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Sócrates
provocou uma ruptura sem precendentes na história da Filosofia grega,
por isso ela passou a considerar os filósofos entre pré-socráticos e
pós-socráticos. Os sofistas, grupo de filósofos (título negado por
Platão) originários de várias cidades, viajavam pelas pólis, onde
discursavam em público e ensinavam suas artes, como a retórica, em troca
de pagamento. Sócrates se assemelhava exteriormente a eles, exceto no
pensamento. Platão afirma que Sócrates não recebia pagamento por suas
aulas. Sua pobreza era prova de que não era um sofista. Para os sofistas
tudo deveria ser avaliado segundo os interesses do homem e da forma
como este vê a realidade social (subjetividade), segundo a máxima de
Protágoras :"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são,
enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.". Isso significa
que, segundo essa corrente de pensamento, as regras morais, as posições
políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a
conveniência individual. Para este fim qualquer pessoa poderia se valer
de um discurso convincente, mesmo que falso ou sem conteúdo. Os sofistas
usavam, de fato, complicados jogos de palavras, no discurso para
demonstrar a verdade daquilo que se pretendia alcançar, este tipo de
argumento ganhou o nome de sofisma. Em resumo, a sofística destruia os
fundamentos de todo conhecimento, já que tudo seria relativo
(relativismo) e os valores seriam subjetivos, assim como impedia o
estabelecimento de um conjunto de normas de comportamento que
garantissem os mesmos direitos para todos os cidadãos da pólis. Tanto
quanto os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação em explicar e se
concentrou no problema do homem. No entanto, contrariamente aos
sofistas, Sócrates travou uma polêmica profunda com estes, pois
procurava um fundamento último para as interrogações humanas ( O que é o
bem? O que é a virtude? O que é a justiça?), enquanto os sofistas
situavam as suas reflexões a partir dos dados empíricos, o sensório
imediato, sem se preocupar com a investigação de uma essência da
virtude, da justiça do bem etc., a partir da qual a própria realidade
empírica pudesse ser avaliada."
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1
É muito vasto, Tata, o legado de Sócrates.
É impossível descrevê-lo aqui.
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