Como as plantas terrestres obtêm gás carbônico e água, substâncias necessárias à ocorrência da fotossíntese?
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As plantas requerem água para a sua manutenção e desenvolvimento e, na maior parte dos casos, em quantidades bastante apreciáveis. A água e os sais minerais, utilizados na síntese de matéria orgânica, entram na planta, por absorção, através da raiz. Porém, na maioria das espécies vegetais, uma grande proporção da água absorvida no solo, evapora pelas folhas para a atmosfera, num processo denominado por transpiração.
É nas folhas que se situam, maioritariamente, as estruturas essenciais que permitem as trocas gasosas entre a planta e a atmosfera – os estomas. Estes, para além de controlarem a quantidade de dióxido de carbono que entra na planta (utilizado durante a fotossíntese), também controlam a quantidade de água perdida por transpiração, devido à capacidade que têm de abrir e fechar.
O estoma é geralmente constituído por duas células em forma de rim, as células guarda ou células estomáticas, que limitam uma abertura, o ostíolo, que comunica para um espaço intercelular designado por câmara estomática. Podem ainda existir células anexas às células guarda, as células de companhia.
O mecanismo de abertura e encerramento dos estomas está relacionado com determinados fatores físico químicos tais como: intensidade luminosa, concentração em CO2, pH e hormonas, que influenciam a concentração de certos iões nas células.
Na maioria das espécies os estomas abrem na presença de luz (durante o dia), permanecendo abertos enquanto iluminados, desde que não intervenham outros factores limitantes, e fecham com a diminuição da intensidade luminosa ou na sua ausência (noite).
As células guarda do estoma possuem cloroplastos e as paredes celulares que rodeiam a abertura do estoma (ostíolo) são mais espessas que as paredes que contactam com as outras células da epiderme. As zonas mais finas das paredes das células guarda têm maior elasticidade que as zonas de maior espessura. Esta característica permite abrir ou fechar o estoma de acordo com o seu grau de turgescência. As paredes destas células estão sempre húmidas, devido ao fluxo contínuo de água que alcança as folhas vindo da raiz.
Quando a célula está túrgida, devido ao aumento de volume, a água exerce pressão sobre a parede celular – pressão de turgescência. Como a região delgada da parede da célula guarda se deforma facilmente, distende-se mais do que a zona mais espessa. Este movimento provoca a abertura do estoma.
Na maior parte das plantas, os estomas estão concentrados na página inferior da folha, que se encontra virada para o solo, evitando a excessiva perda de água por transpiração, mas existem espécies que apresentam estomas também na página superior. Os nenúfares, plantas aquáticas flutuantes, são uma excepção: os estomas encontram-se somente na página superior das grandes folhas, a que está em contacto com o ar.
Como estas plantas vivem na água, por vezes precisam de retirar do seu interior os excessos de água que contêm, por isso apresentam folhas de grandes dimensões, com um grande número de estomas, e estes apenas se encontram na página da folha em contacto com o ar, para perderem a água mais facilmente.
No caso de plantas que vivem em ambientes secos, as suas características são distintas. Muitas plantas do deserto, como por exemplo os cactos, apresentam as folhas reduzidas a espinhos, diminuindo assim a área de evaporação em contacto com o ar. Para além disso também possuem pêlos na sua superfície para evitar as perdas de água. Isto é necessário porque nestes locais a acção do vento é muito intensa e o ar que se desloca sobre as folhas arrasta o vapor de água resultante da transpiração. Se houver uma excessiva perda de água, por exemplo quando o vento é muito forte, os estomas podem fechar diminuindo a transpiração.
Também a existência de uma cutícula impermeável na epiderme das folhas ajuda a minimizar as perdas de água. Cutículas espessas, como as das plantas do deserto, providenciam maior proteção contra a dessecação que cutículas finas, como as das plantas aquáticas.
É nas folhas que se situam, maioritariamente, as estruturas essenciais que permitem as trocas gasosas entre a planta e a atmosfera – os estomas. Estes, para além de controlarem a quantidade de dióxido de carbono que entra na planta (utilizado durante a fotossíntese), também controlam a quantidade de água perdida por transpiração, devido à capacidade que têm de abrir e fechar.
O estoma é geralmente constituído por duas células em forma de rim, as células guarda ou células estomáticas, que limitam uma abertura, o ostíolo, que comunica para um espaço intercelular designado por câmara estomática. Podem ainda existir células anexas às células guarda, as células de companhia.
O mecanismo de abertura e encerramento dos estomas está relacionado com determinados fatores físico químicos tais como: intensidade luminosa, concentração em CO2, pH e hormonas, que influenciam a concentração de certos iões nas células.
Na maioria das espécies os estomas abrem na presença de luz (durante o dia), permanecendo abertos enquanto iluminados, desde que não intervenham outros factores limitantes, e fecham com a diminuição da intensidade luminosa ou na sua ausência (noite).
As células guarda do estoma possuem cloroplastos e as paredes celulares que rodeiam a abertura do estoma (ostíolo) são mais espessas que as paredes que contactam com as outras células da epiderme. As zonas mais finas das paredes das células guarda têm maior elasticidade que as zonas de maior espessura. Esta característica permite abrir ou fechar o estoma de acordo com o seu grau de turgescência. As paredes destas células estão sempre húmidas, devido ao fluxo contínuo de água que alcança as folhas vindo da raiz.
Quando a célula está túrgida, devido ao aumento de volume, a água exerce pressão sobre a parede celular – pressão de turgescência. Como a região delgada da parede da célula guarda se deforma facilmente, distende-se mais do que a zona mais espessa. Este movimento provoca a abertura do estoma.
Na maior parte das plantas, os estomas estão concentrados na página inferior da folha, que se encontra virada para o solo, evitando a excessiva perda de água por transpiração, mas existem espécies que apresentam estomas também na página superior. Os nenúfares, plantas aquáticas flutuantes, são uma excepção: os estomas encontram-se somente na página superior das grandes folhas, a que está em contacto com o ar.
Como estas plantas vivem na água, por vezes precisam de retirar do seu interior os excessos de água que contêm, por isso apresentam folhas de grandes dimensões, com um grande número de estomas, e estes apenas se encontram na página da folha em contacto com o ar, para perderem a água mais facilmente.
No caso de plantas que vivem em ambientes secos, as suas características são distintas. Muitas plantas do deserto, como por exemplo os cactos, apresentam as folhas reduzidas a espinhos, diminuindo assim a área de evaporação em contacto com o ar. Para além disso também possuem pêlos na sua superfície para evitar as perdas de água. Isto é necessário porque nestes locais a acção do vento é muito intensa e o ar que se desloca sobre as folhas arrasta o vapor de água resultante da transpiração. Se houver uma excessiva perda de água, por exemplo quando o vento é muito forte, os estomas podem fechar diminuindo a transpiração.
Também a existência de uma cutícula impermeável na epiderme das folhas ajuda a minimizar as perdas de água. Cutículas espessas, como as das plantas do deserto, providenciam maior proteção contra a dessecação que cutículas finas, como as das plantas aquáticas.
Yaraaparecidaf:
Obrigada ❤️
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12
Seriamos "negociantes" nós produzimos o gás carbônico (CO²) e eles produzem o gás oxigenio. Já as substâncias, nescecitam de uma raíz específica (raízes tuberosas)
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