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Manuel Antônio de Almeida teve um vida curta, mas marcou a literatura brasileira com “Memórias de um Sargento de Milícias”. O escritor, filho de Antônio de Almeida e Josefina Maria de Almeida, perdeu o pai quando tinha apenas 11 anos. Para agradar a família, formou-se em medicina, mas não chegou a atuar na área. Foram os problemas fincanceiros que levaram o escritor à literatura e ao jornalismo.
Ao contrário de muitos romances da época, o livro traz as classes média e baixa para o plano principal. “Memórias de um Sargento de Milícias” foi publicado aos poucos no “Correio Mercantil”, sem a assinatura do autor, ele utilizava o pseudônimo “Um Brasileiro”. O nome original só foi publicado na 3ª edição da obra, depois da morte do autor, em 1863.
Como administrador da Tipografia Nacional, Manuel Antônio conheceu Machado de Assis e transformou o ainda desconhecido aprendiz de tipógrafo em seu protegido.
Manuel encerrou sua breve carreira com apenas 31 anos. O escritor morreu em um naufrágio próximo à cidade fluminense Macaé. Na época, começava a investir na carreira política.
Homenageado na Academia Brasileira de Letras, Manuel é o patrono da cadeira nº 28.