Respostas
Os ex-escravos libertos pela Lei Áurea passaram a viver em bairros superlotados, sem condições básicas de saneamento e infraestrutura pública, convivendo com o desemprego e o preconceito racial, de modo que foram libertados de um modelo de opressão social para outro.
Não havia políticas públicas voltadas para a inserção do ex-escravo na sociedade, assim como eram raras as escolas públicas (que só começaram a se proliferar no Brasil no Século XX), de modo que o escravo estava muitas vezes limitado a exercer trabalhos de pouca especialização, como o serviço doméstico ou as obras públicas, trabalhos que não pagavam bons salários e que se precarizaram ainda mais com o rápido influxo de mão de obra disponível.
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