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Há milhares de anos os seres humanos vêm apurando as culturas agrícolas através da seleção das melhores sementes para o plantio, alterando lenta e mecanicamente os genomas das plantas. O surgimento da tecnologia dos geneticamente modificados trouxe presteza para esse processo e fez com que as expectativas sobre as aplicações do melhoramento genético agro-alimentar fossem progressivamente aumentando.
Desde o início dos anos 2000, as culturas de alimentos transgênicos foram se consolidando como uma tendência global. Atualmente, 81% dos grãos de soja e 35% do milho crescido são transgênicos. Em todo o mundo, existem 28 países que cultivam plantas geneticamente modificadas e o Brasil é o segundo maior produtor com 36,6 milhões de hectares plantados, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Muito se argumenta em favor do uso de transgênicos e de seus benefícios, especialmente em como os recursos alimentares podem ficar mais disponíveis para a crescente população mundial, em particular, para os países famintos. Mas existe uma grande discussão mundial sobre o uso seguro de transgênicos para o ambiente e para a saúde da população, uma vez que não se sabe quais podem ser as consequências do uso destes a médio e longo prazo.