Respostas
A economia mundial está baseada na obtenção do lucro; e para alcançar tal objetivo as empresas submetem a sociedade ao “vale-tudo” capitalista, no qual consumir é o primeiro mandamento.
Comprar o necessário não condiz com o novo modelo econômico que supervaloriza o status e a aparência em detrimento do essencial. O valor do caráter humano deu lugar à superficialidade presente nas marcas das roupas e nos preços dos carros. Gradativamente, o próprio homem tornou-se um produto da ditadura do consumo. Pessoas felizes, bonitas e satisfeitas fazem parte dos anúncios publicitários, a fim de plantar nos receptores a vontade de comprar e de usufruir da mesma alegria.
São muitas a s armas usadas com o objetivo de conquistar o maior número de clientela possível. O crédito fácil é uma das causas do alto endividamento da população brasileira a qual, na maioria das vezes, adquire mais do que o orçamento permite. As crianças também são alvos diários: os pais acabam substituindo a educação tradicional e a presença familiar pelo brinquedo de última geração que o filho deseja. Assim, esta “doença” perpetua-se iniciando novos ciclos viciosos.
Não há como esquivar-se das propagandas presentes no dia-a-dia, porém a escolha de comprar está no poder de cada cidadão. Saber diferenciar o necessário do supérfluo pode ser difícil, no entanto, diante da situação crítica na qual o planeta encontra-se, todos são capazes de compreender a necessidade de diminuir a produção de lixo. Num mundo onde as coisas são criadas para a obsolescência, é dever do ser humano dizer não ao consumo exacerbado, a fim de construir um planeta sustentável.