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É a história de um garoto que marca um encontro à meia-noite é algo extraordinário para uma criança, algo de outro mundo, mais especificamente um mundo misterioso, mágico e silencioso, onde qualquer ruído provocado, por exemplo, pelo sapato de um transeunte emergindo de um beco, dava margem à n interpretações e suspeitas alucinantes. Tive certa nostalgia ao terminar de lê-lo, pois via que a cidade, durante sua madrugada, possuia seu lado preto e branco ainda inexplorado, e que marcar um encontro nessas circunstâncias era transpor o limite de um mundo seguro, iluminado e confortável de nossas casas para o desconhecido das ruas (talvez uma síntese da passagem infância>pré-adolescência).
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