• Matéria: Pedagogia
  • Autor: solpamel4oi0sei
  • Perguntado 9 anos atrás

Na contextualização desta Unidade, apresentamos a você a fala de três professoras que atuam na Educação Infantil: “Nas escolinhas de Educação Infantil, basta dar uns joguinhos ou brinquedinhos para distrair as crianças. Elas já estão acostumadas a brincar e isto não vai mudar nada em suas vidinhas.” (Professora “A”, sobre o trabalho com jogos e brincadeiras) “Não tem importância que o lugar onde as crianças ficam nas escolas de Educação Infantil não seja exclusivo delas ou preparado especialmente para elas, porque no final das contas o que importa é o trabalho que estou realizando.” (Professora “B”, sobre o papel do espaço físico no desenvolvimento das crianças) “Sei que existe inclusão nesta escola; tenho uma criança de inclusão. O que faço com ela é dar algumas atividades diferentes, só para ela, para que eu possa fazer as outras atividades mais importantes com as outras crianças. Acho que isso já ajuda, né? (Professora “C”, sobre a educação inclusiva) Após a leitura do texto desta Unidade, das sugestões de material complementar e suas reflexões sobre o assunto, proponho que responda novamente ao questionamento feito: - Será que as professoras “A”, “B” e “C” estão realmente preparadas para trabalhar com as crianças de zero a cinco anos, atendendo às necessidades individuais e coletivas destas crianças? O que há de certo e de errado nestas falas? Participe do Fórum e interaja com seus colegas. É muito importante ouvir sua opinião sobre os temas.

Respostas

respondido por: ProfAdrianoLeres
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As professoras estão muito equivocadas, e ainda que essas afirmações sejam fictícias ou não, essa prática é rotineira no universo escolar.
No caso da Professora A, crianças não estão na escola apenas para brincar e distrair, escola é local de aprendizado, não que não se possa brincar, pode sim, mas que seja uma brincadeira educativa e não um fato para o professor "Matar o tempo", que é o que ela está fazendo.
Já a professora B, no altar de seu ego acredita ser a detentora de todo o saber, o que Paulo Freire denominou pedagogia bancária. Esse é um equivoco que precisamos desconstruir. O bom professor é aquele que cria o melhor ambiente de aprendizado, e sabe mediar isso, aproveitando a bagagem dos alunos, elementos da sala, escola, bairro, cidade, país, etc. Se a sala é partilha com outras turmas, haverá o problema em personalizar a sala sim, mas o professor precisar achar soluções para isso, mas caso haja a possibilidade de personalizar a sala, a criança poderá aprender com mais facilidade sim.

E por fim a professora C, isso é muito normal ocorrer, muitas infelizmente carecem de falta de preparação para lidar com a inclusão escolar, ela erra quando acredita estar incluindo ao "Dar atividades diferentes", isso é tratar o aluno como "Café com leite", mais correto é adaptar atividades para que o aluno possa participar em pé de igualdade junto aos demais, exemplo, se o aluno souber desenhar, solicitar uma representação artística sobre o fato estudado.
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