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A revista Nature publicou neste mês um estudo preocupante sobre os aquíferos, as formações subterrâneas que armazenam água. Segundo o estudo, nós estamos explorando a água subterrânea em uma velocidade muito maior do que a capacidade desses aquíferos se recuperarem.
Os números do estudo indicam que, para acompanhar o ritmo de exploração, os aquíferos precisariam ter área três vezes maior. O mapa acima explica o conceito, comparando a área atual dos aquíferos e a área que eles deveriam ter para suportar a exploração humana, em um conceito que eles chamam de “pegada ecológica da água” (groundwater footprint).
A figura mostra que as áreas mais ameaçadas estão na América do Norte, Oriente Médio e Índia. O grande culpado é a irrigação. No Oriente Médio, por exemplo, o volume de água utilizado em irrigação no desertoquase triplicou, e os aquíferos da região podem se esgotar em menos de 50 anos. Os aquíferos da América do Sul, e os brasileiros, felizmente ainda não estão sobrecarregados.
O estudo estima que, atualmente, pelo menos 1,7 bilhão de pessoas depende de aquíferos e águas subterrâneas que estão ameaçados.