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No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam mulheres e homens negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam estes negros africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito , recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas acorrentados .
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna.
Os escravos africanos eram trazidos em navios negreiros em condições precárias, muitos nem conseguiam sobreviver à viagem. Quando chegavam ao Brasil, eram vendidos como se fossem mercadorias, sendo exibidos por seus comerciantes para que os clientes comprassem os que eram do seu agrado.
Em 1850, o governo brasileiro aceitou a proposta dos ingleses e assim aprovou a Lei Eusébio de Queiróz, dando fim ao tráfico de escravos. Com o passar do tempo as diversas manifestações contra a escravidão foram aumentando, devido à ação da imprensa e dos antiescravistas.
Os Estados Unidos aboliram a escravidão no ano de 1865, restando assim Cuba e o Brasil ainda permaneciam praticando essa atividade. Em 1871 foi aprovada a Lei do Ventre Livre, dando liberdade a todos os filhos de escravos que nascessem a partir daquela época e, logo em seguida, foi promulgada a Lei dos Sexagenários garantindo a liberdade dos escravos com mais de 60 anos de idade, mesmo sabendo que a maioria dos escravos não chegaria a essa idade.
A escravidão no Brasil teve seu fim, mas o sofrimento dos escravos, que agora estavam livres, não tinha sido finalizado, pois esses foram libertados sem nada, sem moradia, alimento, sem nenhuma condição de sobrevivência.
O governo não realizou nenhuma ação de integração do negro à sociedade depois da abolição, dificultando assim uma convivência tranquila. Os escravos sofriam com o preconceito e a discriminação racial, não conseguindo um trabalho digno para sobreviver, vivendo de trabalhos temporários e informais, mesmo se tornando iguais perante a lei.
Apesar de todo sofrimento que passaram por todos esses anos, os índios e os negros contribuíram muito para o desenvolvimento do nosso país e da nossa cultura. Lutaram de forma inesquecível para ter uma vida digna, correndo atrás de seus direitos.Uma época que marcou a sociedade e parte da cultura brasileira. Consolidando uma experiência longa e triste. A escravidão no Brasil começou desde o seu descobrimento quando os brancos decidiram tentar escravizar os índios, que por sua vez conseguiram fugir por estar em suas casas e conhecerem o local melhor que eles. Quando os portugueses perceberam isso, começaram a oferecer bugigangas em troca do trabalho deles. Em meados do século XVI os portugueses viram a necessidade de ter obter uma mão de obra barata e forte e começaram a utilizar os negros africanos trazidos de suas colônias, para serem usados como escravos na produção de açúcar do nordeste brasileiro.