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Os CFCs são compostos por cloro, flúor e carbono. Quando chegam à estratosfera, eles são decompostos pelos raios ultravioleta. O cloro resultante reage com o oxigênio, destruindo-o. O cloro liberado volta a atacar as moléculas de oxigênio, recomeçando o ciclo das reações. Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de oxigênio. É lógico que a forma de diminuir o buraco seria a não utilização deo CFC, como já acontece em vários países da Europa e EUA. O problema é que os CFCs são muito estáveis: depois de 139 anos, metade da quantidade liberada no ar ainda permanece na atmosfera. Por isso, eles têm muito tempo para subir até a estratosfera e começar o processo de destruição. Quer dizer: na metade do século XXI, a camada de ozônio ainda estará sofrendo os efeitos dos primeiros CFCs lançados na atmosfera.
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