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As transformações econômicas e sociais do século XIX
PUBLICIDADE7. As transformações econômicas e sociais do século XIX Em meados do século XIX muitas transformações ocorreram na economia e na sociedade do Império brasileiro. Foi um extenso período de evolução para o país, que começa a se transformar lentamente numa nação moderna.
Os problemas econômicos e financeiros do Brasil independente A economia brasileira não apresentou uma importante transformação. Sendo assim, o Brasil permanecia como um país economicamente dependente, por um lado tinha se tornado independente de Portugal, mas por outro ficou ligado ainda mais com a Inglaterra.
A crise econômica: Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, não tinha condições de ser um país industrializado, dependia apenas das exportações, e do setor agrícola. O país começou a enfrentar uma grave crise econômica, os produtos agrícolas tiveram seus preços reduzidos, e conseqüentemente foram reduzidas as exportações. O açúcar estava sofrendo algumas limitações, até mesmo o algodão estava tendo suas exportações reduzidas para a Inglaterra. A crise do setor agrícola foi a principal causa da situação econômico-financeira do Brasil, destaque da primeira metade do século XIX, período em que se realizava o fortalecimento da independência política.
A crise financeira: Durante muito tempo a crise financeira permaneceu no Brasil, até praticamente 1850. Foram dois fatores que resultaram esta crise: o impedimento das exportações agrícolas e o fortalecimento da dependência financeira relacionada à Inglaterra. Os preços dos produtos ingleses estavam entrando em queda nas alfândegas brasileiras. Isso causou um aumento evidente nas importações, o que acabou por obrigar o Brasil a fazer empréstimos com alguns bancos ingleses. A crise tinha uma tendência em se agravar anualmente, contando de forma principal com os gastos que Dom Pedro I teve com a guerra da Ciplastina. As transformações econômicas, a expansão da lavoura cafeeira No século XVIII, Haiti, colônia da França, era o principal produtor de cafeeiro. O plantio do café chega ao Brasil neste mesmo século, em alguns lugares do país o café era cultivado ao lado das plantações de algodão ou cana-de-açúcar. O café conquistou muita gente por onde era levado, foi do Rio de Janeiro ao vale do Paraíba. As plantações de café, mais conhecidas como cafezais chegaram rapidamente ao sul de Minas, nas cidades de Juiz de Fora e Mar de Espanha. Em 1840, o café chega às boas terras do interior de São Paulo, e sua produção acelerada atinge o Oeste Paulista, o principal centro de exportação. As modificações ocorridas no Brasil devido à expansão do café foram acontecendo lentamente. Como por exemplo, as atividades comerciais se tornaram mais dinâmicas, os meios de transportes, com o desenvolvimento das estradas de ferro, se tornaram mais modernos, assim como as regiões portuárias de Santos e Rio de Janeiro, e a erradicação do trabalho escravo que foi substituído pelo trabalho assalariado. A recuperação econômico-financeira do país é resultado de todas essas transformações que ocorreram no país. Devemos lembrar que o aumento da especialização da economia brasileira, voltada para atender as necessidades instantâneas dos mercados externos, era o que motivava o crescimento econômico e proporcionava um equilíbrio financeiro, porém indicava um lado completamente vulnerável na organização econômica do Império. Era impossível o desenvolvimento de outros setores econômicos no mercado interno devido a grande concentração de renda. Portanto, o Brasil não tinha outra opção a não ser importar todas as suas necessidades, esgotando as rendas produzidas pelo setor de exportação.
A transição para o trabalho assalariado Em meados do século XIX, com o esgotamento da oferta interna de escravos e com a grande necessidade de braços nos cafezais, surgiu a possibilidade de expandir o trabalho assalariado. Para isso, os particulares e o governo imperial tinham três alternativas, a primeira seria converter os escravos em trabalhadores assalariados, mas o preconceito em relação aos negros prevalecia, e, além disso, eles consideravam que os escravos seriam incapazes de competir no mercado assalariado, pois a escravidão com o tempo assolava a produtividade dos negros. A segunda alternativa seria a empregar a mão-de-obra das culturas de subsistência, porém esta não era a melhor opção, devido à grande despesa que ela traria, e, além disso, os grandes proprietários que tinham em seu poder as culturas de subsistências não entregariam a sua mão-de-obra para os cafezais. A terceira alternativa e a decisiva era trazer trabalhadores estrangeiros (europeus), com disposição para trabalhar nas lavouras de café. Foi assim que começou a expansão do trabalho assalariado no Brasil.
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Os problemas econômicos e financeiros do Brasil independente A economia brasileira não apresentou uma importante transformação. Sendo assim, o Brasil permanecia como um país economicamente dependente, por um lado tinha se tornado independente de Portugal, mas por outro ficou ligado ainda mais com a Inglaterra.
A crise econômica: Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, não tinha condições de ser um país industrializado, dependia apenas das exportações, e do setor agrícola. O país começou a enfrentar uma grave crise econômica, os produtos agrícolas tiveram seus preços reduzidos, e conseqüentemente foram reduzidas as exportações. O açúcar estava sofrendo algumas limitações, até mesmo o algodão estava tendo suas exportações reduzidas para a Inglaterra. A crise do setor agrícola foi a principal causa da situação econômico-financeira do Brasil, destaque da primeira metade do século XIX, período em que se realizava o fortalecimento da independência política.
A crise financeira: Durante muito tempo a crise financeira permaneceu no Brasil, até praticamente 1850. Foram dois fatores que resultaram esta crise: o impedimento das exportações agrícolas e o fortalecimento da dependência financeira relacionada à Inglaterra. Os preços dos produtos ingleses estavam entrando em queda nas alfândegas brasileiras. Isso causou um aumento evidente nas importações, o que acabou por obrigar o Brasil a fazer empréstimos com alguns bancos ingleses. A crise tinha uma tendência em se agravar anualmente, contando de forma principal com os gastos que Dom Pedro I teve com a guerra da Ciplastina. As transformações econômicas, a expansão da lavoura cafeeira No século XVIII, Haiti, colônia da França, era o principal produtor de cafeeiro. O plantio do café chega ao Brasil neste mesmo século, em alguns lugares do país o café era cultivado ao lado das plantações de algodão ou cana-de-açúcar. O café conquistou muita gente por onde era levado, foi do Rio de Janeiro ao vale do Paraíba. As plantações de café, mais conhecidas como cafezais chegaram rapidamente ao sul de Minas, nas cidades de Juiz de Fora e Mar de Espanha. Em 1840, o café chega às boas terras do interior de São Paulo, e sua produção acelerada atinge o Oeste Paulista, o principal centro de exportação. As modificações ocorridas no Brasil devido à expansão do café foram acontecendo lentamente. Como por exemplo, as atividades comerciais se tornaram mais dinâmicas, os meios de transportes, com o desenvolvimento das estradas de ferro, se tornaram mais modernos, assim como as regiões portuárias de Santos e Rio de Janeiro, e a erradicação do trabalho escravo que foi substituído pelo trabalho assalariado. A recuperação econômico-financeira do país é resultado de todas essas transformações que ocorreram no país. Devemos lembrar que o aumento da especialização da economia brasileira, voltada para atender as necessidades instantâneas dos mercados externos, era o que motivava o crescimento econômico e proporcionava um equilíbrio financeiro, porém indicava um lado completamente vulnerável na organização econômica do Império. Era impossível o desenvolvimento de outros setores econômicos no mercado interno devido a grande concentração de renda. Portanto, o Brasil não tinha outra opção a não ser importar todas as suas necessidades, esgotando as rendas produzidas pelo setor de exportação.
A transição para o trabalho assalariado Em meados do século XIX, com o esgotamento da oferta interna de escravos e com a grande necessidade de braços nos cafezais, surgiu a possibilidade de expandir o trabalho assalariado. Para isso, os particulares e o governo imperial tinham três alternativas, a primeira seria converter os escravos em trabalhadores assalariados, mas o preconceito em relação aos negros prevalecia, e, além disso, eles consideravam que os escravos seriam incapazes de competir no mercado assalariado, pois a escravidão com o tempo assolava a produtividade dos negros. A segunda alternativa seria a empregar a mão-de-obra das culturas de subsistência, porém esta não era a melhor opção, devido à grande despesa que ela traria, e, além disso, os grandes proprietários que tinham em seu poder as culturas de subsistências não entregariam a sua mão-de-obra para os cafezais. A terceira alternativa e a decisiva era trazer trabalhadores estrangeiros (europeus), com disposição para trabalhar nas lavouras de café. Foi assim que começou a expansão do trabalho assalariado no Brasil.
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