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A abiogênese, também denominada de teoria da geração espontânea, foi aceita por longos anos pela comunidade científica. A falta de recursos tecnológicos e pouco acesso a informações, como ocorre nos dias de hoje, fez com que, por muitos anos, cientistas disseminassem que a vida surgia através de matéria sem vida, matéria orgânica, o que seria equivalente a seres inanimados.
Durante séculos, mais precisamente no XVII, acreditava-se que os micro-organismos encontrados em cadáveres, por exemplo, surgiam espontaneamente através da transformação da carne em estado de putrefação, fatos que eram investigados e aceitos pela teoria da abiogênese. Naquele período, toda a comunidade científica, incluindo pesquisadores, cientistas e até mesmo filósofos, como é o caso de Aristóteles, que contribuíram para o desenvolvimento de muitas teorias do estudo humano, acreditavam nessa hipótese.
De acordo com as suposições da abiogênese, criar um ser vivo era uma das mais fáceis técnicas a serem adotadas. O mais importante era seguir alguns fundamentos e assim, seria possível gerar vida.
Acreditava-se que, para isso, bastava criar ratos a partir de roupas sujas e alguns grãos de trigo. Ao realizar essa mistura e passados exatos 21 dias, haveria o surgimento de um novo ser, criado a partir de matéria inanimada. Roupas sujas e grãos de trigo, nesse exemplo, especificamente. Atualmente, ao fazer análise desse tipo de suposição parece, no mínimo, irracional, entretanto eram teorias vastamente acatadas pela sociedade da época.