Respostas
Resposta:
A alimentação do mineiro das fazendas e das cidades era baseada no consumo de pratos suculentos, com muito caldo e molho. O angu, a couve e o feijão são pratos indispensáveis, as carnes são, na maioria das vezes, ensopadas e com vegetais como couve e quiabo. De acordo com Frieiro, as famílias um pouco mais abastadas não permitiriam faltar o
feijão, o angu, a farofa ou farinha de mandioca ou de milho, o arroz, o lombo de porco, os torresmos, a lingüiça, a galinha e a couve. (FRIEIRO, 1966: 68-69)
"A produção nos quintais era composta de milho, mandioca, couve, frutas diversas, abobora e batata-doce. Os demais gêneros necessários eram adquiridos de outras capitanias ou
até mesmo da metrópole. Os pratos servidos no dia-a-dia eram simples, caracterizados pela rusticidade dos produtos que saia de seus próprios quintais e roças. (ABDALA, 2007: 72)"
Explicação: "Partimos da necessidade de abastecimento interno para a cultura de quintal, apreendida tanto com índios quanto com os portugueses. Nas viagens dos tropeiros, havia a farinha, a paçoca pilada com carne seca, o charque. O mineiro foi desenvolvendo sua culinária a partir de colonizadores e nativos. Dependíamos do milho e da mandioca, do porco e da galinha. Do feijão. Enquanto faltava sal, havia fartura de açúcar nos engenhos, o que deu origem aos doces de frutas verdes e às compotas. No século 19 a economia voltada às fazendas se amplia, e chegam à mesa arroz, carne de vaca, maior produção de leite, queijo, pão de queijo. Isso tudo gerou receitas que foram passando de geração em geração, até o século 21.”
https://youtu.be/na7CnvlYSx4