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Arte e técnica que tem por finalidade a produção, por cocção, de objetos modelados em uma pasta composta de argila e outros materiais purificadores. A cerâmica pode ser lustrada ou esmaltada, e abrange três grupos diferentes de produtos, segundo a composição química do material utilizado e o grau de cozimento: terracotas, grés e porcelanas. Dentro de cada grupo, e de acordo com a variação da temperatura, obtém-se uma série de produtos diferenciáveis em consistência e aparência.
A uma temperatura de 800 a 1.100° C se produz a terracota, uma peça em geral avermelhada, porosa, dura ao tato. De 1.200 a 1.500° C obtém-se uma matéria ainda mais dura, e mais lisa, que pouco a pouco se torna vítrea, até se transformar em porcelana, que é sempre translúcida. O grés é, em última análise, uma porcelana não - translúcida.
As cerâmicas podem apresentar uma superfície vítrea, capaz de receber decorações e ornatos. Quanto ao aspecto e à qualidade da camada vítrea, dependerão do gosto e da técnica utilizada; seu colorido resulta do emprego de tal ou qual óxido metálico. Quando a decoração é aplicada sob a camada vítrea, as cores utilizadas endurecerão sob a ação do calor; quando, pelo contrário, são empregadas sobre a camada, o procedimento comum é o esmalte, que os chineses levaram à perfeição.
Quando os produtos cerâmicos se resfriam, uma tensão se estabelece entre a cerâmica propriamente dita e a camada vítrea, produzindo-se às vezes o rachamento dessa camada. Tal rachamento pode ser evitado, mas quando convenientemente realizado constitui um dos maiores encantos da arte da cerâmica.
Terracota - As terracotas são os produtos cerâmicos mais antigos: exemplares de terracotas datando de quatro milênios antes de Cristo foram encontrados na Mesopotâmia e no Egito.
Grés - O florescimento da cerâmica inglesa - verificado em fins do século XVIII e durante quase todo o século XIX - diz respeito quase exclusivamente ao tipo denominado grés. Já conhecido no Egito, alcançou seu apogeu na Inglaterra, com a fixação, nesse país, de artesãos flamengos.
Porcelanas - A porcelana é de invenção chinesa e data do século X da era cristã. É composta de caulim, uma terra aluminosa, e de petuntsê, um silicato.
Produtos de cerâmica - O aparecimento dos produtos cerâmicos se fez, na Antigüidade, em todos aqueles países onde faltava a pedra e havia abundância de argila. Os tijolos, por exemplo, da remota Antigüidade, eram feitos à base de uma pasta de argila, secada ao sol, em que entravam proporções mais ou menos elevadas de areia e palha, que constituíam, por assim dizer, a estrutura da massa; também foram obtidos tijolos à base de pasta cozida ao fogo.
Os produtos cerâmicos podem dividir-se em:
1. Produtos estruturais de argila, que incluem todos os tipos de produtos de argilas cozidas, tais como os diversos tipos de tijolos e lajotas, telhas, manilhas, drenos, azulejos vidrados e arquitetônicos etc.
2. Cerâmica branca, que inclui todos os tipos vítreo e semivítreo, cerâmica sanitária, cerâmica artística e porcelana química e elétrica. Uma área que se encontra em rápido período de crescimento é o da cerâmica ferro - elétrica, de elementos condensadores, a dos materiais resistentes e isoladores.
3. Todas as variedades de produtos de vidro, incluindo os vidros para janelas, vasilhas de vidro resistente ao calor, recipientes de vidro, tecido de vidro, lã de vidro e uma ampla variedade de produtos relacionados, tais como os de quartzo fundido e os vidros especiais.
4. Produtos esmaltados, nos quais se funde sobre um metal um vidro ou produto cerâmico especial a elevadas temperaturas. Usa - se para revestir o aço e o ferro fundido, em aplicações industriais e químicas, sobre o alumínio, para seu uso em construções de edifícios, e sobre aços inoxidáveis e especiais, para aplicá-los a elevadas temperaturas, no campo dos projéteis e para outros fins.
5. Refratários, que são materiais especiais capazes de resistir a temperaturas muito elevadas. As propriedades dos refratários tornam-nos muito empregados na construção de fornos, como os da indústria de ferro e do aço, nos fornos utilizados nas diferentes fases da indústria cerâmica, bem assim em outras operações especiais a altas temperaturas, como as que se apresentam na indústria nuclear. Outras de suas novas aplicações incluem uma ampla variedade de materiais isolantes e a de refratários especiais que podem ser moldados.
6. Materiais aglomerantes, como o cimento Portland, a cal, o gesso e uma grande variedade de produtos derivados deste e, bem assim do magnésio, cujos constituintes são de natureza terrosa e que depois de um aquecimento controlado ou calcinação adquirem a propriedade de fraguar, quando se misturam com água.
7. Materiais abrasivos, tais como a alumina fundida, o carbureto de cálcio, a sílica e o esmeril, juntamente com os produtos manufaturados a partir dos mesmos por aglomeração com um cimento de união de tipo cerâmico ou de outros tipos.
A uma temperatura de 800 a 1.100° C se produz a terracota, uma peça em geral avermelhada, porosa, dura ao tato. De 1.200 a 1.500° C obtém-se uma matéria ainda mais dura, e mais lisa, que pouco a pouco se torna vítrea, até se transformar em porcelana, que é sempre translúcida. O grés é, em última análise, uma porcelana não - translúcida.
As cerâmicas podem apresentar uma superfície vítrea, capaz de receber decorações e ornatos. Quanto ao aspecto e à qualidade da camada vítrea, dependerão do gosto e da técnica utilizada; seu colorido resulta do emprego de tal ou qual óxido metálico. Quando a decoração é aplicada sob a camada vítrea, as cores utilizadas endurecerão sob a ação do calor; quando, pelo contrário, são empregadas sobre a camada, o procedimento comum é o esmalte, que os chineses levaram à perfeição.
Quando os produtos cerâmicos se resfriam, uma tensão se estabelece entre a cerâmica propriamente dita e a camada vítrea, produzindo-se às vezes o rachamento dessa camada. Tal rachamento pode ser evitado, mas quando convenientemente realizado constitui um dos maiores encantos da arte da cerâmica.
Terracota - As terracotas são os produtos cerâmicos mais antigos: exemplares de terracotas datando de quatro milênios antes de Cristo foram encontrados na Mesopotâmia e no Egito.
Grés - O florescimento da cerâmica inglesa - verificado em fins do século XVIII e durante quase todo o século XIX - diz respeito quase exclusivamente ao tipo denominado grés. Já conhecido no Egito, alcançou seu apogeu na Inglaterra, com a fixação, nesse país, de artesãos flamengos.
Porcelanas - A porcelana é de invenção chinesa e data do século X da era cristã. É composta de caulim, uma terra aluminosa, e de petuntsê, um silicato.
Produtos de cerâmica - O aparecimento dos produtos cerâmicos se fez, na Antigüidade, em todos aqueles países onde faltava a pedra e havia abundância de argila. Os tijolos, por exemplo, da remota Antigüidade, eram feitos à base de uma pasta de argila, secada ao sol, em que entravam proporções mais ou menos elevadas de areia e palha, que constituíam, por assim dizer, a estrutura da massa; também foram obtidos tijolos à base de pasta cozida ao fogo.
Os produtos cerâmicos podem dividir-se em:
1. Produtos estruturais de argila, que incluem todos os tipos de produtos de argilas cozidas, tais como os diversos tipos de tijolos e lajotas, telhas, manilhas, drenos, azulejos vidrados e arquitetônicos etc.
2. Cerâmica branca, que inclui todos os tipos vítreo e semivítreo, cerâmica sanitária, cerâmica artística e porcelana química e elétrica. Uma área que se encontra em rápido período de crescimento é o da cerâmica ferro - elétrica, de elementos condensadores, a dos materiais resistentes e isoladores.
3. Todas as variedades de produtos de vidro, incluindo os vidros para janelas, vasilhas de vidro resistente ao calor, recipientes de vidro, tecido de vidro, lã de vidro e uma ampla variedade de produtos relacionados, tais como os de quartzo fundido e os vidros especiais.
4. Produtos esmaltados, nos quais se funde sobre um metal um vidro ou produto cerâmico especial a elevadas temperaturas. Usa - se para revestir o aço e o ferro fundido, em aplicações industriais e químicas, sobre o alumínio, para seu uso em construções de edifícios, e sobre aços inoxidáveis e especiais, para aplicá-los a elevadas temperaturas, no campo dos projéteis e para outros fins.
5. Refratários, que são materiais especiais capazes de resistir a temperaturas muito elevadas. As propriedades dos refratários tornam-nos muito empregados na construção de fornos, como os da indústria de ferro e do aço, nos fornos utilizados nas diferentes fases da indústria cerâmica, bem assim em outras operações especiais a altas temperaturas, como as que se apresentam na indústria nuclear. Outras de suas novas aplicações incluem uma ampla variedade de materiais isolantes e a de refratários especiais que podem ser moldados.
6. Materiais aglomerantes, como o cimento Portland, a cal, o gesso e uma grande variedade de produtos derivados deste e, bem assim do magnésio, cujos constituintes são de natureza terrosa e que depois de um aquecimento controlado ou calcinação adquirem a propriedade de fraguar, quando se misturam com água.
7. Materiais abrasivos, tais como a alumina fundida, o carbureto de cálcio, a sílica e o esmeril, juntamente com os produtos manufaturados a partir dos mesmos por aglomeração com um cimento de união de tipo cerâmico ou de outros tipos.
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