• Matéria: Português
  • Autor: VictorSantanak
  • Perguntado 8 anos atrás

Queria uma redação sobre violência umas 15 linhas

Respostas

respondido por: greenstone
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Da pra fazer até mais que isso. Violência abrange diversas áreas: tem a violência doméstica, a contra animais, contra a humanidade em sí, violência abortiva, contra bissexuais, homossexuais, gays e lésbicas, contra negros e outros... Não vou escrever a redação. Mais posso dar essas dicas: escreve o primeiro parágrafo tipo introdução, fala sobre que pontos existem na violência. No segundo explica como esses pontos acontecem e o porquê acontecem, e no último parágrafo explica o que se pode concluir com isso tudo, e se há uma maneira de acabar com os tipos de violência. Ps: não esquece de falar como os tipos de violência surgiram! A contra mulher tem a ver com o machismo bem antigo da sociedade, isso em diversas culturas. Contra homossexuais e tal, a questão da sociedade "padrão" entre outras coisas.

greenstone: Mas*
respondido por: josivaniabarbosa54
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Resposta:Entre os aspectos que mais atingem a vida dos cidadãos brasileiros está a violência urbana. Definida como uma série de práticas prejudiciais que inclui assaltos, agressões e homicídios em cidades, tal ocorrência afeta diretamente o cotidiano dos indivíduos que vivem no Brasil e se sentem inseguros ao precisarem sair de casa. Esse tipo de incidente se propaga, sobretudo, por conta da desigualdade social, que incentiva a criminalidade, e do enfrentamento equivocado do Estado por meio de métodos pouco eficazes, que podem piorar a situação.

Primeiramente, é preciso explicitar que o fenômeno de Êxodo rural, que ocorreu no fim do século XX, contribuiu para uma maior concentração da população no ambiente urbano. No entanto, a infraestrutura das cidades não acompanhou tal inchaço e, por consequência, não produziu progressos suficientes que garantissem o acesso de todos a empregos, saúde, educação e etc. Dessa forma, houve marginalização dos grupos mais pobres nos bairros mais periféricos, que por serem mais precários também possuem moradias mais baratas e pouco contempladas pelo alcance da segurança pública. Esses bairros se tornaram focos de uma violência que amedronta a população das cidades como um todo e, por vezes, são esconderijo de grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso demonstra uma forte desigualdade social como impulsionadora da violência urbana.

Consequentemente, há uma tentativa do Estado de combater tais levantes criminosos e violentos, mas os métodos usados para isso são mais prejudiciais que benéficos. A exemplo, houve a Intervenção Federal realizada no Rio de Janeiro a partir de fevereiro de 2018, em que as Forças Armadas invadiram comunidades com o intuito de combater o tráfico e a violência, no entanto, os resultados foram contrários: segundo o jornal O Globo, o número de mortos em tiroteios no Rio de Janeiro aumentou em 37% e, em contrapartida, a apreensão de armas caiu. Logo, torna-se visível que o verdadeiro foco do problema não está sendo combatido e por tabela está aumentando o número de assassinatos, especialmente da população negra, historicamente marginalizada, e que representa ⅔ dos mortos por ações violentas.

Portanto, com o objetivo de diminuir as disparidades sociais e, assim, a violência urbana, é necessário que o Governo Federal elabore programas sociais mais amplos que energicamente invistam em levar postos de trabalho, instituições de saúde, segurança e educação de qualidade às periferias, por meio de maior destinação de verbas para esse fim e dura fiscalização da aplicação desses investimentos. Desse modo, oferecendo oportunidades e proteção às pessoas, a violência urbana cairá gradativamente e repressões das Forças Armadas se tornarão dispensáveis, construindo um Brasil digno e inviolável.

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