• Matéria: Geografia
  • Autor: BielDJ
  • Perguntado 9 anos atrás

ALGUEM ME AJUDA RESUMIR ISSO ?



“O conflito palestino-israelense terminou desde o momento em que Israel aceitou o estabelecimento de um Estado palestino. O que existe agora é um conflito entre o terrorismo e o antiterrorismo.”

- Shimon Perez, ministro do Exterior de Israel, na Revista Veja de 1° de Outubro de 2005

Na atualidade, o termo terrorismo não possui uma conceituação fixa e definida, sendo em geral utilizado por grupos de poder para justificar determinadas ações de suas partes de forma propagandística e condenatória. Contraditoriamente, tais ações – apesar de legitimadas por forças hegemônicas – assemelham-se tanto na utilização de formas violentas como na eliminação de alvos específicos à própria idéia de terrorismo, sendo gerada aí a subversão na percepção de tal conceito. Um dos principais conflitos da atualidade é também uma demonstração pontual do acolhimento de certas ações, se vindas de uma nação politicamente interessante, e a maledicência das mesmas, caso vindas de outra considerada hostil, sendo esse o conflito entre israelenses e palestinos.

Criada em 1931 a partir da cisão da Haganá, a Irgun foi uma organização tida como terrorista conhecida por ter arranjado imigrações clandestinas de judeus na Palestina, assim como atentados contra civis árabes e lutas contra a presença britânica na região. Para tal organização a classificação de terrorista partiu das mesmas autoridades britânicas, elas próprias responsáveis por divulgar a Declaração de Balfour – concedendo aos judeus direitos políticos como nação – e então responsáveis pela região da Palestina. A OLP – Organização para a Libertação da Palestina – é uma organização política e paramilitar considerada por diversas nações ocidentais como terrorista, utilizando-se de guerrilha para atacar Israel. Apesar de ambas as organizações estarem baseadas em princípios históricos e culturais para praticar seus atos de agressão à humanidade, existem dois fatores que fazem divergir o entendimento dessas como semelhantes: a grande maioria da Irgun foi incorporada ao exército regular de Israel e seus antigos membros integraram grande parte entre os fundadores do partido Herut - matriz do atual Likud, partido de direita israelense.

Em 1947 foi aprovada a resolução 181 da AGNU – Assembléia Geral das Nações Unidas -, planejando a divisão da Palestina para a criação de um Estado judaico, Israel. Tal resolução tinha como pretexto solucionar a problemática dos refugiados da II Guerra Mundial, todavia acabou por gerar um Estado alienígena, fonte de impasses ainda mais gritantes na região do Oriente Médio. O movimento de expansão de Israel advém quase como uma conseqüência óbvia de sua vitória na guerra árabe-israelense em 1949, assim como na Guerra dos Seis Dias em 1967, sem que fosse colocada em dúvida a verdadeira motivação da mobilização de ambas as populações contra seus oponentes e suas demais implicações.

Em 21 de Julho de 1977, Menachem Begin, ex-líder da Irgun e mandatário do atentado à bomba do hotel King David em Jerusalém, tornava-se o sexto primeiro ministro de Israel. Em 1978 o mesmo receberia o prêmio Nobel da Paz, quatro anos antes de determinar a invasão israelita ao sul do Líbano, dando início a participação da última na Guerra Civil Libanesa. Da parte palestina ocorrem as chamadas Intifadas, a primeira em 1987, cujo fim se dá apenas em 1993, com a assinatura dos Acordos de Oslo – proposição da devolução dos territórios ocupados em 1967 e retirada israelense de boa parte dos centros urbanos palestinos em Gaza e Cisjordânia – e a segunda em 2000.

O cenário mais recente mostra o pedido de reconhecimento do Estado palestino independente pela ONU e conflitos internos entre as facções da Autoridade Nacional Palestina, que desincentivam a retomada de negociações, principalmente com provável não participação do atual presidente da entidade – considerado moderado – nas próximas eleições. Tal quadro sintetiza a última década do conflito, marcado por violências mútuas e protótipos de acordos entre os governos.

Assim, o conflito entre os Estados Israel e Palestina ocorre com o convencimento da própria população de um da existência de um perigo iminente que deve ser eliminado – existente, contudo apenas agravado com tal juízo descomedido – e de outro a pregação de uma autodeterminação destrutiva. Entretanto, apenas é percebido como perturbador o último item, não sendo considerada terrorista, mais uma vez, a visão da nação vencedora.

Respostas

respondido por: AM3NIcCOF
8
Para resumir um texto basta pegar as partes principais e juntar de modo que se encaixem.

BielDJ: to com preguiça e ainda tenho outros 3 trabalhos para fazer ainda hj
BielDJ: td para entregar amanhã
wiltonkeven: tambem kkk
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