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Invasões que sofre o Império Bizantino
Após haver recusado vitoriosamente aos povos germánicos, os imperadores bizantinos tiveram que enfrentar novas ameaças. Durante longo tempo os principais adversários foram os persas, até que no século VII o imperador Heraclio pôde triunfar sobre os persas e recuperar a Síria, Palestina e Egito. Depois surgiram novos perigos. Os árabes muçulmanos apoderaram-se do norte da África, de Palestina e Síria. Os búlgaros, um povo nómada similar aos hunos, invadiram os Balcanes.
Mas o pior golpe foi mirado a Bizancio por motivo da IV Cruzada. Os cruzados, em vez de dirigir-se a Terra Santa, desviaram-se para Bizancio, conquistaram e saquearam a cidade e estabeleceram o Império Latino (1204-1261. Finalmente o Império Bizantino pôde ser restaurado, mas sem recuperar seu antigo vigor. As lutas pela sucessão do trono provocaram a divisão e ainda a guerra civil. Os fortes tributos impostos pelos terratenientes provocaram o descontentamento e a aberta rebelião dos camponeses. A economia decayó e a fazenda fiscal arruinou-se.
O império, sacudido pelas calamidades internas, já não pôde ser defendido contra as crescentes ameaças externas. Após que os turcos seldyúcidas ocupava já no século XI parte da Ásia Menor, os turcos otomanoscruzaram em 1354 o estreito entre Ásia e Europa e começaram a ocupar a península dos Balcanes. Finalmente Bizancio ficou totalmente isolada. Em 1453 os muçulmanos miraram o golpe final. Um exército de 160.000 guerreiros pôs sítio à cidade defendida mal por 8.000 homens. Após oito semanas de heróica luta os defensores sucumbiram. O imperador Constantino XI pereceu com seus homens, lutando até o final.