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Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “A Oceania é o continente com características mais contrastantes: é o mais vasto e disperso dos continentes, ao mesmo tempo em que é o menor em área geográfica e em população. É muito antigo, porque compreende as civilizações tradicionais da Papua Nova Guiné e do Norte da Austrália, e faz fronteira com a modernidade, com países como a Austrália e a Nova Zelândia. Quanto ao Cristianismo, é o continente de evangelização mais recente, mas também o continente no qual o Evangelho produziu mais frutos. De fato, hoje é quase totalmente cristão. Os católicos são cerca de 9 milhões, e correspondem a cerca de um terço da população de toda a Oceania.
O catolicismo se alastrou primeiramente na Austrália e na Nova Zelândia, graças à imigração, e teve um crescimento homogêneo em toda a região: do Havaí à Papua Nova Guiné, das Ilhas Salomão às Ilhas Tonga, Papeete, Samoa, e todas as outras ilhas na imensidão do Oceano Pacífico. Hoje, as comunidades católicas florescem em todos os cantos.
A Oceania sofre de escassez de clero e de pessoal religioso. Mas o continente que oferece grandes esperanças para o futuro. A própria Exortação Apostólica “Ecclesia in Oceania” diz: “ O campo no qual sacerdotes e religiosos atuam é vasto, e seu número, relativamente pequeno. Todavia, na Oceania há muitos jovens, que são um recurso espiritual precioso. Entre eles, sem dúvida, existem muitos chamados ao sacerdócio e à vida consagrada” (n. 48).
Quanto às vocações, a Oceania se faz presente com uma dupla imagem: de um lado, temos a Austrália e a Nova Zelândia, que estão diante de uma forte diminuição de vocações sacerdotais e religiosas, por causa da secularização. De outro lado, temos as outras ilhas da Oceania, que se vêem diante de um autêntico boom de vocações, seja para o clero diocesano como para as congregações religiosas. As ilhas da Oceania foram evangelizadas por grandes congregações religiosas e institutos missionários como os Missionários dos Sagrados Corações, os Maristas, o PIME, os Missionários do Sagrado Coração, os Verbitas, Franciscanos, etc. Eles não só evangelizaram, dando sua generosa contribuição de mártires, mas também iniciaram o processo da localização do clero. Esse processo foi obrigatoriamente lento, em função de dificuldades culturais.
Hoje, assistimos a uma verdadeira primavera de vocações, não só religiosas, mas também diocesanas. É significativo o caso da Conferência Episcopal da Papua Nova Guiné e das Ilhas Salomão: até alguns anos atrás (entre 1980 e 1990), existia um só seminário nacional de filosofia e teologia e dois seminários menores regionais. Hoje, há cinco seminários de filosofia e teologia e quatro seminários menores. E estes não são mais suficientes, ao ponto que algumas Dioceses sentem a necessidade de iniciar próprios seminários diocesanos. Este é o caso, por exemplo, da Diocese de Vanimo, que tem seja um seminário menor que um maior, num total de cerca de 110 estudantes.
As vocações religiosas femininas também estão aumentando sensivelmente, seja nas congregações vindas da Europa e da Austrália, como nas congregações locais. Naturalmente, existem ainda dificuldades, que se revelam sobretudo na perseverança e no comportamento das vocações. Isto indica que os critérios de seleção e formação devem ser detalhados e aperfeiçoados. Isto é mais do que compreensível, numa região geográfica jovem do ponto de vista cristão, e ainda mais jovem do ponto de vista da formação sacerdotal.
Observa-se que o problema da identidade cultural é muito sentido na Oceania, e particularmente, na Papua Nova Guiné, aonde há sinais de povoamentos humanos datados de 50 mil anos atrás. Este orgulho cultural poderia ser extremamente enriquecedor, se amalgamado positivamente com as indicações sobre a formação sacerdotal do Concilio Vaticano II e da Exortação Apostólica "Pastores Dabo Vobis", evitando comportamentos não alinhados à espiritualidade do sacerdócio católico. Mas tudo indica que estamos no caminho certo, porque há muito boa-vontade em seguir as indicações da Igreja.
Isto faz bem esperar para a evangelização da Oceania e para a evangelização universal, que não pode se privar da contribuição potencialmente rica das populações do Pacífico.
RELIGIÕES:
cristãos: 24.451.000 (86,6%)
católicos: 7.318.000 (24,7%)
protestantes: 12.519.000 (42,2%)
ortodoxos: 675.000 (2,2%)
outros: 4.406.000 (14,8%)
muçulmanos: 248.000 (0,8%)
hinduístas: 345.000 (1,1%)
budistas: 266.000 (0,8%)
adeptos das religiões tradicionais: 259.000 (0,8%)
outros: 3.891.000 (13,1%)
O catolicismo se alastrou primeiramente na Austrália e na Nova Zelândia, graças à imigração, e teve um crescimento homogêneo em toda a região: do Havaí à Papua Nova Guiné, das Ilhas Salomão às Ilhas Tonga, Papeete, Samoa, e todas as outras ilhas na imensidão do Oceano Pacífico. Hoje, as comunidades católicas florescem em todos os cantos.
A Oceania sofre de escassez de clero e de pessoal religioso. Mas o continente que oferece grandes esperanças para o futuro. A própria Exortação Apostólica “Ecclesia in Oceania” diz: “ O campo no qual sacerdotes e religiosos atuam é vasto, e seu número, relativamente pequeno. Todavia, na Oceania há muitos jovens, que são um recurso espiritual precioso. Entre eles, sem dúvida, existem muitos chamados ao sacerdócio e à vida consagrada” (n. 48).
Quanto às vocações, a Oceania se faz presente com uma dupla imagem: de um lado, temos a Austrália e a Nova Zelândia, que estão diante de uma forte diminuição de vocações sacerdotais e religiosas, por causa da secularização. De outro lado, temos as outras ilhas da Oceania, que se vêem diante de um autêntico boom de vocações, seja para o clero diocesano como para as congregações religiosas. As ilhas da Oceania foram evangelizadas por grandes congregações religiosas e institutos missionários como os Missionários dos Sagrados Corações, os Maristas, o PIME, os Missionários do Sagrado Coração, os Verbitas, Franciscanos, etc. Eles não só evangelizaram, dando sua generosa contribuição de mártires, mas também iniciaram o processo da localização do clero. Esse processo foi obrigatoriamente lento, em função de dificuldades culturais.
Hoje, assistimos a uma verdadeira primavera de vocações, não só religiosas, mas também diocesanas. É significativo o caso da Conferência Episcopal da Papua Nova Guiné e das Ilhas Salomão: até alguns anos atrás (entre 1980 e 1990), existia um só seminário nacional de filosofia e teologia e dois seminários menores regionais. Hoje, há cinco seminários de filosofia e teologia e quatro seminários menores. E estes não são mais suficientes, ao ponto que algumas Dioceses sentem a necessidade de iniciar próprios seminários diocesanos. Este é o caso, por exemplo, da Diocese de Vanimo, que tem seja um seminário menor que um maior, num total de cerca de 110 estudantes.
As vocações religiosas femininas também estão aumentando sensivelmente, seja nas congregações vindas da Europa e da Austrália, como nas congregações locais. Naturalmente, existem ainda dificuldades, que se revelam sobretudo na perseverança e no comportamento das vocações. Isto indica que os critérios de seleção e formação devem ser detalhados e aperfeiçoados. Isto é mais do que compreensível, numa região geográfica jovem do ponto de vista cristão, e ainda mais jovem do ponto de vista da formação sacerdotal.
Observa-se que o problema da identidade cultural é muito sentido na Oceania, e particularmente, na Papua Nova Guiné, aonde há sinais de povoamentos humanos datados de 50 mil anos atrás. Este orgulho cultural poderia ser extremamente enriquecedor, se amalgamado positivamente com as indicações sobre a formação sacerdotal do Concilio Vaticano II e da Exortação Apostólica "Pastores Dabo Vobis", evitando comportamentos não alinhados à espiritualidade do sacerdócio católico. Mas tudo indica que estamos no caminho certo, porque há muito boa-vontade em seguir as indicações da Igreja.
Isto faz bem esperar para a evangelização da Oceania e para a evangelização universal, que não pode se privar da contribuição potencialmente rica das populações do Pacífico.
RELIGIÕES:
cristãos: 24.451.000 (86,6%)
católicos: 7.318.000 (24,7%)
protestantes: 12.519.000 (42,2%)
ortodoxos: 675.000 (2,2%)
outros: 4.406.000 (14,8%)
muçulmanos: 248.000 (0,8%)
hinduístas: 345.000 (1,1%)
budistas: 266.000 (0,8%)
adeptos das religiões tradicionais: 259.000 (0,8%)
outros: 3.891.000 (13,1%)
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