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pt.m.wikipedia.org/wiki/Heitor_Villa-Lobos
https://www.ebiografia.com/heitor_villa_lobos/
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 — Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.[1]
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas.[2] No Brasil, sua data de nascimento é celebrada como Dia Nacional da Música Clássica [3].
Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico.[4] No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador,[1] deu-lhe instrução musical[5] e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.[6] Aos 12 anos, órfão de pai,[7] Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro.[5] Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.[1][5][8]O compositor e maestro brasileiro era o tio-avô de Dado Villa-Lobos.
Em 1922 Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarcou para a Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viajou novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem, retornou em 1930, quando realizou turnê por sessenta e seis cidades. Realizou também, nesse mesmo ano, a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.[4] Seu casamento com Lucília terminou na década de 1930.[9] Depois de operar-se de câncer em 1948, casou-se com Arminda Neves d'Almeida, a Mindinha, uma ex-aluna,[9] que depois de sua morte se encarregou da divulgação de uma obra monumental.[10] O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e Estados Unidos, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte.[11] Villa-Lobos nunca teve filhos.[12]
https://www.ebiografia.com/heitor_villa_lobos/
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 — Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.[1]
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas.[2] No Brasil, sua data de nascimento é celebrada como Dia Nacional da Música Clássica [3].
Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico.[4] No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador,[1] deu-lhe instrução musical[5] e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.[6] Aos 12 anos, órfão de pai,[7] Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro.[5] Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.[1][5][8]O compositor e maestro brasileiro era o tio-avô de Dado Villa-Lobos.
Em 1922 Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarcou para a Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viajou novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem, retornou em 1930, quando realizou turnê por sessenta e seis cidades. Realizou também, nesse mesmo ano, a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.[4] Seu casamento com Lucília terminou na década de 1930.[9] Depois de operar-se de câncer em 1948, casou-se com Arminda Neves d'Almeida, a Mindinha, uma ex-aluna,[9] que depois de sua morte se encarregou da divulgação de uma obra monumental.[10] O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e Estados Unidos, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte.[11] Villa-Lobos nunca teve filhos.[12]
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