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O dia 7 de setembro de 1822 é anualmente comemorado como a data em que o Brasil estabeleceu o fim de seus laços coloniais com Portugal. Sem dúvida, devemos salientar que tal ação política tem uma dimensão histórica inegável. Contudo, não podemos acreditar que a independência do Brasil foi o fruto de uma simples proclamação feita às margens do rio Ipiranga. De fato, a nossa independência se desenhava muito antes de tal evento histórico ser consumado.
Ao longo do século XVIII, percebemos que as relações coloniais se mostravam estremecidas pelas várias revoltas que marcaram tal época. Apesar de significativas, esses levantes dos colonos contra Portugal tinham uma natureza muito pontual. Parte das rebeliões nem sequer cogitavam o fim do pacto colonial. Por outro lado, as chamadas rebeliões separatistas pensavam em uma emancipação de natureza local e se mostravam presas ao conservadorismo das elites.
No começo do século XIX, a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil empreendeu interessantes transformações políticas. No campo político, o rei D. João VI elevou o Brasil à condição de Reino Unido, deixando assim de ser uma colônia e fazer parte dos territórios do seu governo. Em âmbito econômico, o mesmo imperador permitiu que os portos brasileiros se abrissem ao comércio com diversas nações. Do ponto de vista prático, já não estávamos subordinados à lógica do sistema colonial.
Em 1820, o estouro da Revolução Liberal do Porto forçou o imperador Dom João VI a retornar ao seu país de origem. No Brasil, deixou seu filho como príncipe regente. Dessa maneira, o Brasil continuava a ter sua autonomia assegurada pela figura de um substituto. As lideranças políticas de Portugal, insatisfeitas com essa medida, exigiram que D. Pedro I também retornasse para o país. Afinal de contas, os lusitanos desejavam que a colonização do Brasil fosse retomada.
Entre 1821 e 1822, tempo em que D. Pedro I ocupou a função de regente, percebemos que as elites brasileiras se aproximaram de sua figura. Em suma, a intenção desses agentes políticos era de assegurar a autonomia econômica e política do Brasil. Dom Pedro I se apresentava como uma figura adequada a uma independência liderada pelas elites e afastada de possíveis agitações populares. Não por acaso, diversas manifestações de apoio foram prestadas ao regente e futuro imperador.
Não mais aceitando as diversas ações de tendência autonomista, o governo de Portugal exigiu que D. Pedro I voltasse a Portugal. Caso a medida não fosse acatada, o governo lusitano prometeu enviar tropas que o obrigariam a sair do Brasil. Frente ao impasse, D. Pedro I foi aconselhado por seus próximos a declarar a independência. No dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho paulista do Ipiranga, o regente transformou o Brasil em uma nação autônoma. Estava assim consumada nossa independência!
Ao longo do século XVIII, percebemos que as relações coloniais se mostravam estremecidas pelas várias revoltas que marcaram tal época. Apesar de significativas, esses levantes dos colonos contra Portugal tinham uma natureza muito pontual. Parte das rebeliões nem sequer cogitavam o fim do pacto colonial. Por outro lado, as chamadas rebeliões separatistas pensavam em uma emancipação de natureza local e se mostravam presas ao conservadorismo das elites.
No começo do século XIX, a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil empreendeu interessantes transformações políticas. No campo político, o rei D. João VI elevou o Brasil à condição de Reino Unido, deixando assim de ser uma colônia e fazer parte dos territórios do seu governo. Em âmbito econômico, o mesmo imperador permitiu que os portos brasileiros se abrissem ao comércio com diversas nações. Do ponto de vista prático, já não estávamos subordinados à lógica do sistema colonial.
Em 1820, o estouro da Revolução Liberal do Porto forçou o imperador Dom João VI a retornar ao seu país de origem. No Brasil, deixou seu filho como príncipe regente. Dessa maneira, o Brasil continuava a ter sua autonomia assegurada pela figura de um substituto. As lideranças políticas de Portugal, insatisfeitas com essa medida, exigiram que D. Pedro I também retornasse para o país. Afinal de contas, os lusitanos desejavam que a colonização do Brasil fosse retomada.
Entre 1821 e 1822, tempo em que D. Pedro I ocupou a função de regente, percebemos que as elites brasileiras se aproximaram de sua figura. Em suma, a intenção desses agentes políticos era de assegurar a autonomia econômica e política do Brasil. Dom Pedro I se apresentava como uma figura adequada a uma independência liderada pelas elites e afastada de possíveis agitações populares. Não por acaso, diversas manifestações de apoio foram prestadas ao regente e futuro imperador.
Não mais aceitando as diversas ações de tendência autonomista, o governo de Portugal exigiu que D. Pedro I voltasse a Portugal. Caso a medida não fosse acatada, o governo lusitano prometeu enviar tropas que o obrigariam a sair do Brasil. Frente ao impasse, D. Pedro I foi aconselhado por seus próximos a declarar a independência. No dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho paulista do Ipiranga, o regente transformou o Brasil em uma nação autônoma. Estava assim consumada nossa independência!
LeonardVeloso:
tudo beem da pra fazer..
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