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A corrente evolucionista, para a antropologia, preconizou a crença de que a espécie humana seria divida em subtipos com maior ou menos grau de "evolução" ou desenvolvimento: os europeus seriam dotados de maior intelectualidade, um sistema cultural mais complexo, enquanto africanos, polinésios, indianos e asiáticos estariam abaixo do patamar de progresso da civilização ocidental. Foi com tal noção distorcida do darwinismo e de um sistema humano de "raças" que um etnocentrismo radical (sobre tudo europeu) se manifestou, durante os séculos XIX até o XX, justificando o processo de colonização mundial, a subjugação dos povos ditos menos evoluídos, além de servir de pano de fundo para outras teorias pseudo-científicas (teoria da terra vital, malthusiana) e arcabouço teórico para boa parte da sociologia e filosofia ocidental.
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