• Matéria: História
  • Autor: karolinymartins
  • Perguntado 8 anos atrás

crise da monarquia crise militar?? me ajudem por favor

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respondido por: breno08gato
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A MONARQUIA EM CRISE

A chegada dos imigrantes, o desenvolvimento das cidades e o surto industrial estimularam o surgimento de uma classe média constituída por profissionais liberais, comerciantes e industriais, militares e funcionários públicos civis.

Com o fim da Guerra do Paraguai, cresce a presença política dos militares influenciada pelas idéias republicanas e abolicionistas, esta idéia, a partir do século XVIII, sempre foram bem vindas no Brasil.

Alguns fatos e processos sociais minaram as bases de sustentação do império, estimulando o ideal republicano, entre estes fatos podemos citar:

A Questão Religiosa – disputa entre a Igreja e o estado;A Questão Militar – conflito entre oficiais e o governo imperial;A abolição dos escravos e o desenvolvimento econômico.

Questão Religiosa

A Constituição de 1824 assegurava a união entre a Igreja e o Estado, Por ela, o imperador era quem nomeava os bispos com posterior aprovação do Vaticano. O Estado era também responsável pelo pagamento dos salários dos padres. Em 1872, os bispos de Olinda e Belém, determinaram que as irmandades religiosas expulsassem de suas fileiras pessoas ligadas à maçonaria. O imperador cancela a medida, os bispos se recusaram a cumprir a ordem, foram presos e condenados a trabalhos forçados. São anistiados em 1875, mas as relações entre a Igreja e o Império se deterioraram. A partir daí, alguns padres passam a apoiar a causa republicana.

Questão Militar

Entre os militares o ideal republicano se propagou graças a Benjamin Constant,discípulo de Auguste Comte. Comte era republicano, fundador do positivismo, sistema que, em política, defendia a instalação de uma república centralizada e forte. Ao mesmo tempo, oficiais acusavam o governo de dar pouca importância à força.

Em 1883, alguns oficiais no Rio de Janeiro, liderados pelo tenente-coronel Sena Madureira atacaram pela imprensa um projeto de reforma do montepio militar. O projeto é arquivado, mas o governo acaba proibindo toda a manifestação de militares pela imprensa.

No ano seguinte, Madureira manifesta apoio a um jangadeiro que se recusava a transportar em sua jangada, escravos para embarcar em um navio negreiro. Como Punição é transferido para o Rio Grande do Sul. Em 1886, Madureira publica um artigo sobre o episódio. O Ministro da Guerra exigiu sua punição.

Em Porto Alegre, Deodoro da Fonseca, presidente e comandante militar do Sul recusou-se a punir Sena Madureira, em resposta e destituído do cargo. Deodoro volta ao Rio de Janeiro onde é recebido em triunfo pelos militares republicanos. Funda aí, o Clube Militar em 1887.

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