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Tecnopólo é um centro tecnológico que reune, num mesmo lugar, diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades, que facilitam os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo uma economia de aglomeração ou de concentração espacial do desenvolvimento tecnológico. O efeito de sinergia facilita o desenvolvimento de inovações técnicas, novos processos e novas idéias. Os tecnopólos geralmente concentram grande quantidade de mão-de-obra altamente qualificada, como pesquisadores e professores universitários, geralmente com pós-graduação de alto nível (doutorado, pós-doutorado ou PHD) e muitos especializados.
Sede da Intel em Santa Clara, na Califórnia, EUA
Os primeiros tecnopólos foram criados nos Estados Unidos, quando a Intel, juntamente com a Universidade de Stanford, na Califórnia e a UCLA, criaram um pólo de desenvolvimento tecnológico na área de computação e informática que ficou conhecido como Vale do Silício, ou Silicon Valley.
Nas décadas seguintes diversos pólos semelhantes foram instalados em outros lugares do mundo, especialmente Europa e Japão, geralmente apoiados pelos governos locais e pelo governo federal destes países.
Produtos desenvolvidos em técnopólos especializados no setor aeroespacial
Alguns tecnopólos acabaram se especializando em modalidades específicas de pesquisa, como o Vale do Silício, na Califórnia é um pólo na área de computação e informática, e o "Research Triangle Park", na Carolina do Norte (EUA), é um pólo especializado em biotecnologia.
Em muitos países os tecnopólos foram planejados por governos, incluindo vários centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta em áreas distintas, como é o caso da principál Tecnopólis japonesa: Tsukuba (Japão), que reune na mesma cidade a Agência Nacional Espacial do Japão (Nasda), o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada (AIST) e a Universidade de Tsukuba.
Na Europa destacam-se os tecnpólos existentes na França, como o Sophia Antipolis, criado próximo a Nice, a partir dos anos 1970, ou o tecnopólo de Edimburgo, ligado à Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Em Portugal destaca-se o Tecnopólo de Madeira, que reune centros de pesquisa em biotecnologia e nanotecnologia e o TagusPark, voltado para a área de tecnologia de computação e informática.
Devido ao alto custo e à necessidade de infra-esturura específica, e à necessidade da proximidade de centros de pesquisa, os tecnopólos geralmente se organizam ao redor de universidades, que recebem subsídios do governo e de companhias privadas. Junto das universidades surgem centros de pesquisas (sejam eles particulares ou governamentais), assim como novas nempresas e indústrias de ponta.
Uma lógica semelhante à dos modernos tecnopólos foi desenvolvida na ex-URSS, quando o governo soviético passou a reunir nos mesmos centros de pesquisa e desenvolvimento, cientistas e indústrias, para gerar simultâneamente economia de escala e de aglomeração. Estes póloes tecnológicos tinham objetivos prioritariamente militares ou aeroespaciais, reunindo pesquisadores de OKBs e envolveu os principais centros de desenvolvimento de tecnologia de ponta na ex-URSS, os chamados OKBs (em russo: Опытное конструкторское бюроe) e os Institutos de Pesquisa e Desenvolvimento soviéticos (NII's, em inglês Scientific-Research Institutes, ou em russo: аучно-исследовательский институт). A principal diferença destes centros de pesquisa e desenvolvimento soviéticos para os tecnpólos típicos existentes em outros países, é que geralmente os pólos tecnológicos soviéticos eram altamente especializados em um único tipo de tecnologia, produto ou serviço, estes tinham baixo grau de integração com outros centros (eram relativamente isolados) e geralmente produziam os protótipos dos produtos no mesmo laboratório ou centro em que este era desenvolvido. Um dos OKBs mais famosos é o OKB-51, onde o cientista e projetista Pavel Sukhoi, liderou um grupo de cientistas no desenvolvimento da linhagem de aviões Sukhoi, hoje transformada em uma empresa.
Sede da Intel em Santa Clara, na Califórnia, EUA
Os primeiros tecnopólos foram criados nos Estados Unidos, quando a Intel, juntamente com a Universidade de Stanford, na Califórnia e a UCLA, criaram um pólo de desenvolvimento tecnológico na área de computação e informática que ficou conhecido como Vale do Silício, ou Silicon Valley.
Nas décadas seguintes diversos pólos semelhantes foram instalados em outros lugares do mundo, especialmente Europa e Japão, geralmente apoiados pelos governos locais e pelo governo federal destes países.
Produtos desenvolvidos em técnopólos especializados no setor aeroespacial
Alguns tecnopólos acabaram se especializando em modalidades específicas de pesquisa, como o Vale do Silício, na Califórnia é um pólo na área de computação e informática, e o "Research Triangle Park", na Carolina do Norte (EUA), é um pólo especializado em biotecnologia.
Em muitos países os tecnopólos foram planejados por governos, incluindo vários centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta em áreas distintas, como é o caso da principál Tecnopólis japonesa: Tsukuba (Japão), que reune na mesma cidade a Agência Nacional Espacial do Japão (Nasda), o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada (AIST) e a Universidade de Tsukuba.
Na Europa destacam-se os tecnpólos existentes na França, como o Sophia Antipolis, criado próximo a Nice, a partir dos anos 1970, ou o tecnopólo de Edimburgo, ligado à Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Em Portugal destaca-se o Tecnopólo de Madeira, que reune centros de pesquisa em biotecnologia e nanotecnologia e o TagusPark, voltado para a área de tecnologia de computação e informática.
Devido ao alto custo e à necessidade de infra-esturura específica, e à necessidade da proximidade de centros de pesquisa, os tecnopólos geralmente se organizam ao redor de universidades, que recebem subsídios do governo e de companhias privadas. Junto das universidades surgem centros de pesquisas (sejam eles particulares ou governamentais), assim como novas nempresas e indústrias de ponta.
Uma lógica semelhante à dos modernos tecnopólos foi desenvolvida na ex-URSS, quando o governo soviético passou a reunir nos mesmos centros de pesquisa e desenvolvimento, cientistas e indústrias, para gerar simultâneamente economia de escala e de aglomeração. Estes póloes tecnológicos tinham objetivos prioritariamente militares ou aeroespaciais, reunindo pesquisadores de OKBs e envolveu os principais centros de desenvolvimento de tecnologia de ponta na ex-URSS, os chamados OKBs (em russo: Опытное конструкторское бюроe) e os Institutos de Pesquisa e Desenvolvimento soviéticos (NII's, em inglês Scientific-Research Institutes, ou em russo: аучно-исследовательский институт). A principal diferença destes centros de pesquisa e desenvolvimento soviéticos para os tecnpólos típicos existentes em outros países, é que geralmente os pólos tecnológicos soviéticos eram altamente especializados em um único tipo de tecnologia, produto ou serviço, estes tinham baixo grau de integração com outros centros (eram relativamente isolados) e geralmente produziam os protótipos dos produtos no mesmo laboratório ou centro em que este era desenvolvido. Um dos OKBs mais famosos é o OKB-51, onde o cientista e projetista Pavel Sukhoi, liderou um grupo de cientistas no desenvolvimento da linhagem de aviões Sukhoi, hoje transformada em uma empresa.
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