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Diferentemente da religião cristã, onde a "crença" é fator crucial, a religião na Grécia Clássica não envolve essa dimensão: os deuses representam, de maneira antropomórfica, Forças da Natureza e Desejos Humanos tão incontroláveis quanto incontestáveis. Por exemplo, Afrodite, que nasceu da fecundação dos testículos castrados a Cronos com o Mar, era a manifestação do Desejo Sexual (as tentativas de transformá-la em "deusa do amor" é um desenvolvimento bastante recente e absolutamente desconhecido aos gregos). Se você perguntasse a um grego se ele "acredita" em Afrodite ele não compreenderia a questão! Afrodite é Desejo Sexual, Tesão. "Você acredita em Tesão"? Não faz sentido. Existe e pronto. O fato de ter uma história de antropomorfismo em torno não remove o cerne da questão.
Outro exemplo: quando Zeus castrou seu pai Cronos e arremessou seus testículos ao mar libertou os irmãos que o Titã havia devorado criando a Tríplice Divisão: Zeus governa o Olimpo, Poseidon governa os mares e Hades governa o mundo dos mortos. Poseidon é a representação antropomórfica do Mar e dos Terremotos. Não se "acredita" em terremotos ou tempestades marinhas, elas existem, ponto final.
Uma característica sui generis é o fato de os deuses gregos, não terem as características do deus judaico-cristão, ou seja: os deuses gregos têm amplos poderes, podem transformar-se a seu talante, transportar-se instanteneamente a qualquer lugar e certamente têm amplo conhecimento; não são, contudo onipotentes nem onipresentes e, acima de tudo, não se importam tanto com o destino dos seres humanos que lhes são úteis, só isso. Os deuses olímpicos parece estarem sempre jogando xadrez e utilizam os seres humanos como as pedras do tabuleiro. Não há "bondade" ou "maldade" absoluta nos deuses Olímpicos.
Inevitável o intercâmbio tanto comercial quanto cultural entre as culturas humanas no entorno do Mediterrâneo, portanto não é rara a ocorrência de referências similares a outras divindades e heróis da Mesopotâmia, do Egito e mesmo da Índia, de alguma forma presentes no panteão dos deuses gregos.
Outro exemplo: quando Zeus castrou seu pai Cronos e arremessou seus testículos ao mar libertou os irmãos que o Titã havia devorado criando a Tríplice Divisão: Zeus governa o Olimpo, Poseidon governa os mares e Hades governa o mundo dos mortos. Poseidon é a representação antropomórfica do Mar e dos Terremotos. Não se "acredita" em terremotos ou tempestades marinhas, elas existem, ponto final.
Uma característica sui generis é o fato de os deuses gregos, não terem as características do deus judaico-cristão, ou seja: os deuses gregos têm amplos poderes, podem transformar-se a seu talante, transportar-se instanteneamente a qualquer lugar e certamente têm amplo conhecimento; não são, contudo onipotentes nem onipresentes e, acima de tudo, não se importam tanto com o destino dos seres humanos que lhes são úteis, só isso. Os deuses olímpicos parece estarem sempre jogando xadrez e utilizam os seres humanos como as pedras do tabuleiro. Não há "bondade" ou "maldade" absoluta nos deuses Olímpicos.
Inevitável o intercâmbio tanto comercial quanto cultural entre as culturas humanas no entorno do Mediterrâneo, portanto não é rara a ocorrência de referências similares a outras divindades e heróis da Mesopotâmia, do Egito e mesmo da Índia, de alguma forma presentes no panteão dos deuses gregos.
Anônimo:
qual titulo eu posso dar a esse texto
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