2. (Ufu 2013) De um modo geral, o conceito de physis no
mundo pré-socrático expressa um princípio de movimento por
meio do qual tudo o que existe é gerado e se corrompe. A
doutrina de Parmênides, no entanto, tal como relatada pela
tradição, aboliu esse princípio e provocou,
consequentemente, um sério conflito no debate filosófico
posterior, em relação ao modo como conceber o ser.
Para Parmênides e seus discípulos:
a) A imobilidade é o princípio do não-ser, na medida em que o
movimento está em tudo o que existe.
b) O movimento é princípio de mudança e a pressuposição de
um não-ser.
c) Um Ser que jamais muda não existe e, portanto, é fruto de
imaginação especulativa.
d) O Ser existe como gerador do mundo físico, por isso a
realidade empírica é puro ser, ainda que em movimento.
alguém me explica o motivo de ser a b?
Respostas
Para Parmênides o ser é imóvel. É absurdo pensar que possui ocorrer algum tipo de transformação no ser, uma vez que essa possibilidade pressupõe o não-ser, e este não existe e não pode ser concebido. Quando pensamos no movimento da natureza, teríamos que admitir que um determinado objeto passa a não-ser mais como antes e torna-se um novo objeto, o que é inviável e impensável para Parmênides, uma vez que o ser não pode passar a não-ser.
Para ele o ser é como uma esfera sem começo e sem fim. O SER É IMÓVEL.
Para Parmênides e seus discípulos, o movimento é o princípio de mudança e a pressuposição de um não-ser.
Parmênides foi o filósofo do imobilismo. Segundo ele, uma unidade sustenta toda a criação e essa unidade é sempre a mesma é imóvel. Uma única substância ou elemento guarda em si todo o universo.
Esse filósofo baseava seus pensamentos no "ser", o princípio fundamental das coisas, e elaborou a máxima de que "o ser é, e o não ser não é". Ou seja, algo que é um ser nunca poderá deixar de ser esse "ser". Assim, mesmo com a morte, não há mudança na essência, pois o ser é e o não ser não é.
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