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São muitas. Enquanto os católicos seguem fielmente o papa, os ortodoxos possuem maior independência: a única função do patriarca – o cargo mais alto em sua hierarquia – é manter a unidade da Igreja. As cruzes também não são iguais: a dos ortodoxos tem três barras. A de cima foi acrescentada por acreditarem que teria servido para a famosa inscrição INRI (abreviação de Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus).
A de baixo teria recebido os pés de Cristo, pregados em separado e não juntos como crêem os católicos. Existem ainda outras diferenças ritualísticas (veja a tabela abaixo). Até o final do século X, as duas igrejas eram uma só, com os católicos de hoje radicados na Europa Ocidental e os ortodoxos ao leste, na Grécia e na Turquia. “A Igreja Ortodoxa surgiu com o objetivo de espalhar o Cristianismo pelo Oriente”, afirma o teólogo Rafael Rodrigues da Silva, da PUC-SP. Com o tempo, as diferenças culturais criaram várias rusgas entre elas, como a que diz respeito à língua oficial dos cultos: os cristãos do Ocidente queriam o latim, enquanto os do Oriente não abriam mão do grego e do hebraico. A separação veio em 1054, no chamado Cisma do Oriente. Os ortodoxos questionavam a autoridade papal e não aceitaram a interferência de um cardeal enviado pelo papa Leão IX a Constantinopla, na Turquia. Resultado: o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado pelo Vaticano.
A de baixo teria recebido os pés de Cristo, pregados em separado e não juntos como crêem os católicos. Existem ainda outras diferenças ritualísticas (veja a tabela abaixo). Até o final do século X, as duas igrejas eram uma só, com os católicos de hoje radicados na Europa Ocidental e os ortodoxos ao leste, na Grécia e na Turquia. “A Igreja Ortodoxa surgiu com o objetivo de espalhar o Cristianismo pelo Oriente”, afirma o teólogo Rafael Rodrigues da Silva, da PUC-SP. Com o tempo, as diferenças culturais criaram várias rusgas entre elas, como a que diz respeito à língua oficial dos cultos: os cristãos do Ocidente queriam o latim, enquanto os do Oriente não abriam mão do grego e do hebraico. A separação veio em 1054, no chamado Cisma do Oriente. Os ortodoxos questionavam a autoridade papal e não aceitaram a interferência de um cardeal enviado pelo papa Leão IX a Constantinopla, na Turquia. Resultado: o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado pelo Vaticano.
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