Para evitar a extinção dos ursos polares seria possível transferir certo número desses animais de um polo pro outro
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No mês de novembro, a natureza a redor da pacata cidade de Churchill, no Canadá, se transforma em uma espécie de "central de ursos polares". Sem comer desde o final da primavera, eles estão à espera das temperaturas baixas e do congelamento do mar. Quando isso acontece, eles conseguem caçar focas e voltam a se alimentar.
Há mais ursos polares que turistas. Mas outra "fauna" importante no local é a dos cientistas que vieram especialmente para estudar os animais.
Existe um consenso de que os ursos polares estão correndo perigo com o aquecimento global, já que a região do Ártico está mais quente. Isso reduz a área disponível para a caça de focas pelos ursos. O ritmo acelerado de diminuição da área de caça - de 13% por década - sugere que em breve os ursos não terão mais habitat e comida.
"Nossa melhor estimativa indica que provavelmente perderemos algo como dois terços dos ursos polares do mundo até o meio do século, simplesmente baseado no fato de que estamos perdendo mar congelado", diz Andrew Derocher, professor de biologia da universidade canadense de Alberta.
Quando o mar não está congelado, os ursos polares são obrigados a ficar em terra firme. Nos últimos 30 anos, o tempo que eles passam longe do oceano aumentou em quase 30 dias por ano. O problema é que eles não conseguem se alimentar de nada que está na terra, e precisam do mar congelado para sobreviver.