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Ao longo do tempo, diversas explicações foram apontadas numa tentativa de definição do início dos tempos modernos. Contudo, o essencial é o reconhecimento da ocorrência de importantes transformações nas sociedades européias nos séculos XV e XVI, as quais atingiram praticamente todos os níveis da existência social dos povos europeus em geral e, em especial, os habitantes das regiões centro-ocidentais da Europa. Essas transformações modificaram as atividades econômicas, as estruturas e relações sociais, as formas de organização política, as ideologias, as manifestações culturais. Tudo se modificou, originando um período de ruptura com a época medieval, mesmo que houvesse um certo grau de continuidade e permanência de elementos presentes na Idade Média.
Quando se procura explicar as transformações desta época ou definir um marco inicial para a Idade Moderna, muitas vezes utilizamos a noção de moderno, supondo que seu significado seja mais ou menos evidente. No entanto, a noção de moderno está muito longe de constituir um verdadeiro conceito. Toda época procura se assumir como moderna em relação à época que a precedeu. Portanto, não se deve dar uma importância demasiada a todas as referências tradicionais aos tempos modernos demasiadamente relativas, que se vinculam à visão de mundo construída pelo Iluminismo do século XVIII. Para os iluministas as transformações que ocorreram nos séculos XV e XVI foram apenas os sinais precursores de tendências e mudanças que só se afirmariam quase dois séculos depois.
A questão do moderno torna-se importante para que se possa colocar em relevo as mudanças culturais e ideológicas nas quais o Renascimento ocupa uma posição decisiva. Poucos movimentos enfatizaram tanto seu caráter moderno quanto o Renascimento. Os renascentistas proclamaram com clareza e vigor a distância quase instransponível entre seu próprio tempo, moderno e novo, e o tempo anterior, bárbaro e gótico.
Pode-se dizer que o Renascimento foi uma época de ambigüidade de conceitos, de caráter relativo dos eventos, de importância inegável das mudanças onde, porém, as continuidades e permanências tiveram um papel decisivo. Não foi uma ruptura brusca e total, mas também não foi a persistência pura e simples da Idade Média. Foi uma época moderna, mas em termos e, apesar de tudo, um novo começo.
Quando se procura explicar as transformações desta época ou definir um marco inicial para a Idade Moderna, muitas vezes utilizamos a noção de moderno, supondo que seu significado seja mais ou menos evidente. No entanto, a noção de moderno está muito longe de constituir um verdadeiro conceito. Toda época procura se assumir como moderna em relação à época que a precedeu. Portanto, não se deve dar uma importância demasiada a todas as referências tradicionais aos tempos modernos demasiadamente relativas, que se vinculam à visão de mundo construída pelo Iluminismo do século XVIII. Para os iluministas as transformações que ocorreram nos séculos XV e XVI foram apenas os sinais precursores de tendências e mudanças que só se afirmariam quase dois séculos depois.
A questão do moderno torna-se importante para que se possa colocar em relevo as mudanças culturais e ideológicas nas quais o Renascimento ocupa uma posição decisiva. Poucos movimentos enfatizaram tanto seu caráter moderno quanto o Renascimento. Os renascentistas proclamaram com clareza e vigor a distância quase instransponível entre seu próprio tempo, moderno e novo, e o tempo anterior, bárbaro e gótico.
Pode-se dizer que o Renascimento foi uma época de ambigüidade de conceitos, de caráter relativo dos eventos, de importância inegável das mudanças onde, porém, as continuidades e permanências tiveram um papel decisivo. Não foi uma ruptura brusca e total, mas também não foi a persistência pura e simples da Idade Média. Foi uma época moderna, mas em termos e, apesar de tudo, um novo começo.
MarquinhoEducativo:
vlw
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