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nasceu em uma família tradicional de Belo Horizonte, Minas Gerais; era filha do deputado federal Jaime Gomes de Sousa Lemos e de sua esposa, D. Maria Luísa Negrão. Tinha quatro irmãos: Amélia, Maria Luísa, Geraldo e Idalina.[2]Amélia era casada com o político Gabriel de Rezende Passos, que foi ministro de Minas e Energia no governo João Goulart. Através de sua mãe, ela tinha dois primos famosos: Francisco Negrão de Lima e Otacílio Negrão de Lima. Seu avô paterno, José, era natural de Lousã, Portugal. Sarah era sobrinha-bisneta do barão do Rio Verde.
Casamento e filhas[editar | editar código-fonte]Na sua juventude, ela se apaixonou perdidamente por Juscelino Kubitschek de Oliveira. Porém, quando ele decidiu fazer especialização em urologia na Europa, JK rompeu o noivado e passou a não responder suas cartas. Apesar disso, aconselhada por sua mãe, Sarah resolveu esperá-lo.
No dia 30 de dezembro de 1931, Sarah e Juscelino casaram-se na cidade do Rio de Janeiro. No dia seguinte, comemoraram o casamento no Ano Novo no famoso Hotel Copacabana Palace.
Logo após o casamento passa a assinar Sara Luísa Lemos de Oliveira. Anos depois, quando Juscelino Kubitschek assume a presidência, seu nome passa a ser Sarah Luisa Lemos Kubitschek de Oliveira, para não assinar diferente do marido.
Sarah Kubitschek desejava ter muitos filhos, mas foram onze anos de tentativas até nascer Márcia Kubitschek. Anos depois, o casal adotou Maria Estela Kubitschek, um ano mais velha do que Márcia.
Personalidade[editar | editar código-fonte]Mulher de forte temperamento, Sarah era enérgica, determinada e bem-educada. Seu marido chegou a dizer que "às vezes tinha a impressão de que se casara com um tigre". Contudo, era conservadora e não gostava de política.
Últimos anos e legado[editar | editar código-fonte]D.ª Sarah foi a fundadora da Organização das Pioneiras Sociais, que realizou uma notável obra de assistencialismo em Minas Gerais; incluía fundação de escolas no interior, creches e distribuição de roupas, alimentos, cadeiras de rodas e aparelhos mecânicos para deficientes físicos[3]. Além disso, fundou hospitais-volantes na maioria dos Estados e hospitais flutuantes, vindos da Alemanha, para o Amazonas[4].
Depois de ficar viúva, ela passou a viver da pensão de JK. Residia em um apartamento alugado na Capital, quando morreu aos 87 anos de idade, de parada cardiorrespiratória.
Em sua homenagem, leva seu nome o Hospital Sarah Kubitschek, referência no tratamento de politraumatizados, com unidades em sete capitais brasileiras: Fortaleza, Macapá, Belo Horizonte, Brasília, São Luís, Rio de Janeiro, Belém e Salvador. Em Areia Branca no RN, existe também o Hospital Maternidade Sara Kubitschek em homenagem a primeira dama. Graças ao apoio de D.ª Sarah, existe hoje o Memorial JK, projetado por Oscar Niemeyer.