Leia atentamente o texto a seguir:
Renata, uma professora em Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, é alfabetizadora de um grupo de colonos da região de sua cidade.
Influenciada pelas ideias de Paulo Freire ela, desde o começo dos encontros com seus alunos e alunas, procurou conversar com eles sobre o que gostariam de ler e escrever e por que isso era importante para eles. Já no primeiro encontro, os alunos contaram que todos os meses precisam ir até a cidade para fazer as compras do mês. Iam num determinado supermercado, que enviava um ônibus para buscá-los. Lá recebiam panfletos com produtos e preços em ofertas. Queixavam-se de não conseguir ler os folhetos para fazer suas listas de acordo com os preços mais baixos. A professora foi percebendo que a ida ao supermercado era uma geradora de situações ligadas a conhecimentos como: ler, escrever, contar, comparar preços e escolher produtos. Tudo poderia se transformar em bons materiais para o trabalho junto aos alunos. Na sala de aula, o grupo passou, então, a identificar os produtos, listar seus nomes, comparar palavras em termos de quantidade, variação e semelhança entre letras, a escrever novas palavras a partir daquelas. Puderam, ainda, se dedicar ao cálculo de preços: produtos mais baratos, mais caros, cálculo total a partir de uma lista dos produtos que precisavam comprar, aumentos nos preços ocorridos de um mês para outro etc.
(Prática extraída do caderno EJA 1, parte 3, página 27)
Pensando sobre o trabalho da professora Renata e seus alunos podemos destacar vários aspectos interessantes.
Nesta perspectiva, julgue as afirmativas abaixo, indicando V para as que forem consideradas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A professora acreditou, desde o início, que era possível estabelecer uma aliança entre o mundo real e concreto dos alunos e os conhecimentos escolares.
( ) A professora Renata sabia que aprendemos a ler lendo, aprendemos a escrever escrevendo e que aprimoramos nossa capacidade de cálculo, calculando.
( ) Ela criou situações onde os alunos eram convidados a ler e a escrever, mesmo não realizando estas ações de forma convencional.
( ) Ela olhava para os seus alunos como sujeitos sociais e sujeitos do conhecimento, isto é, pessoas que tomam iniciativa e atuam sobre o que estão conhecendo.
Assinale a sequência CORRETA:
F, V, V, V
V, V, F, F
V, F, V, F
V, V, V, V
F, F, F, F
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V, V, V, V
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