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Entenda o fundamento e a diferença entre os dois principais pensamentos econômicos do mundo. Um dos principais objetivos deles é a geração de empregos
Adam Smith é o pai da economia moderna
Para qualquer trabalhador é extremamente necessário conhecer a distinção entre os dois pilares da economia mundial. Afinal, eles foram idealizados, basicamente, para resolver o problema da falta de emprego que sempre assombrou o mundo, principalmente diante o aumento populacional ocorrido depois do estabelecimento do capitalismo no sistema financeiro mundial. As grandes demandas se tornaram massas que, antes de tudo, precisam trabalhar para arrecadar recursos financeiros para sobreviver.
No liberalismo a descentralização política é almejada. O Estado deve deixar a economia fluir sozinha, com isso, automaticamente todas as demandas ficam sanadas diante o livre mercado e a franca concorrência. Pode-se dizer que a doutrina liberalista criticou o processo manufaturado de produção que não atendia as demandas populacionais. Apesar de a guerra civil inglesa ser um grande exemplo deste movimento, não existe uma data oficial para o nascimento do liberalismo, basta saber que remota à Idade Média. Porém, pode-se dizer que as duas grandes Revoluções, Americana e Francesa, tornaram o movimento econômico muito mais evidente no mundo.
Um pensador que simboliza categoricamente o liberalismo é Adam Smith (1723-1790), o pai da economia moderna. Em meio às trevas do iluminismo ele demonstra que as pessoas agem pelo próprio interesse pessoal e que todos os investimentos derivam deste sentimento – não se agrega bens ou serviços porque querem fornecê-los, mais sim porque existe interesse pessoal, financeiro ou não. Para derrotar os competidores em busca do próprio interesse busca-se menor custo de produção. Smith idealizou o conceito de mão invisível – o empreendedor egoísta promove o bem estar social por que almeja diminuição de custo de matéria prima buscando mão-de-obra mais qualificada (aumento de salário real) gerando queda de preços e maior produção.
Apesar de ser o sistema econômico mundial, o capitalismo também traz seus déficits, ou seja, as crises mundiais. Uma bem conhecida, o crack de 29 em Nova Iorque, afetou diretamente, entre outros números, a geração de empregos no mundo. Os bancários perdiam pouca coisa (os que perdiam) e os trabalhadores praticamente tudo, investimentos e emprego. Os grandes bancários estavam arrecadando todos os tipos de capitais, na prática, o sistema e o lastro estava nas mãos deles, sem contar o confisco do ouro.
Para combater este ciclo, eis que surgi o intervencionismo qualitativo estimulado por John Maynard Keynes, o pai da macroeconomia. Os ciclos econômicos deveriam ser fiscalizados e sanados principalmente pelo Estado, somente assim poder-se-ia ter um controle maior sobre o desemprego, principalmente em épocas de crise. A economia keynesiana foi tida em prática durante a Segunda Grande Guerra. O sucesso foi tão grande que em 1950, grande parte dos governos capitalistas já exercia a doutrina. Nos anos 70 foi utilizado pelos Estados Unidos e Inglaterra diante da dúvida sobre a regulamentação natural do mercado liberal.
Com a redemocratização dos países latino-americanos o intervencionismo foi tido como doutrina pela maioria dos países, anos 80 e 90. Era nítido, disputar o mercado livre com as grandes potências do capitalismo era uma missão árdua. O intervencionismo virou a moda econômica da América. Porém, muitos políticos se aproveitam do sucesso intervencionista e começam a aplicar políticas populistas, com isso, é difícil distinguir a real intenção do governante.
No Brasil, durante os últimos vinte anos tivemos grandes exemplos dos dois paradigmas discutidos. Primeiro veio o FHC e liberou o mercado para equilibrar a inflação e a força da moeda, depois Lula intervencionou e garantiu um plano sólido social e de geração de emprego. Percebe-se que quando duas grandes gestões presidenciais se encotram no caminho, tanto faz o liberalismo ou o intervencionismo econômico, o que importa é fazer o páis crescer, e neste aspecto, estão de parabéns os dois presidentes. Foi importante a alternância presidencial.
Agora, o importante não é a preocupação diante a doutrina economica exercida pela presidenta Dilma Rousseff, mas sim se ela repitirá a sóbria política dos últimos presidentes no que tange a solidez economica e geração de empregos. Tudo indica que sim, vamos torcer.
Adam Smith é o pai da economia moderna
Para qualquer trabalhador é extremamente necessário conhecer a distinção entre os dois pilares da economia mundial. Afinal, eles foram idealizados, basicamente, para resolver o problema da falta de emprego que sempre assombrou o mundo, principalmente diante o aumento populacional ocorrido depois do estabelecimento do capitalismo no sistema financeiro mundial. As grandes demandas se tornaram massas que, antes de tudo, precisam trabalhar para arrecadar recursos financeiros para sobreviver.
No liberalismo a descentralização política é almejada. O Estado deve deixar a economia fluir sozinha, com isso, automaticamente todas as demandas ficam sanadas diante o livre mercado e a franca concorrência. Pode-se dizer que a doutrina liberalista criticou o processo manufaturado de produção que não atendia as demandas populacionais. Apesar de a guerra civil inglesa ser um grande exemplo deste movimento, não existe uma data oficial para o nascimento do liberalismo, basta saber que remota à Idade Média. Porém, pode-se dizer que as duas grandes Revoluções, Americana e Francesa, tornaram o movimento econômico muito mais evidente no mundo.
Um pensador que simboliza categoricamente o liberalismo é Adam Smith (1723-1790), o pai da economia moderna. Em meio às trevas do iluminismo ele demonstra que as pessoas agem pelo próprio interesse pessoal e que todos os investimentos derivam deste sentimento – não se agrega bens ou serviços porque querem fornecê-los, mais sim porque existe interesse pessoal, financeiro ou não. Para derrotar os competidores em busca do próprio interesse busca-se menor custo de produção. Smith idealizou o conceito de mão invisível – o empreendedor egoísta promove o bem estar social por que almeja diminuição de custo de matéria prima buscando mão-de-obra mais qualificada (aumento de salário real) gerando queda de preços e maior produção.
Apesar de ser o sistema econômico mundial, o capitalismo também traz seus déficits, ou seja, as crises mundiais. Uma bem conhecida, o crack de 29 em Nova Iorque, afetou diretamente, entre outros números, a geração de empregos no mundo. Os bancários perdiam pouca coisa (os que perdiam) e os trabalhadores praticamente tudo, investimentos e emprego. Os grandes bancários estavam arrecadando todos os tipos de capitais, na prática, o sistema e o lastro estava nas mãos deles, sem contar o confisco do ouro.
Para combater este ciclo, eis que surgi o intervencionismo qualitativo estimulado por John Maynard Keynes, o pai da macroeconomia. Os ciclos econômicos deveriam ser fiscalizados e sanados principalmente pelo Estado, somente assim poder-se-ia ter um controle maior sobre o desemprego, principalmente em épocas de crise. A economia keynesiana foi tida em prática durante a Segunda Grande Guerra. O sucesso foi tão grande que em 1950, grande parte dos governos capitalistas já exercia a doutrina. Nos anos 70 foi utilizado pelos Estados Unidos e Inglaterra diante da dúvida sobre a regulamentação natural do mercado liberal.
Com a redemocratização dos países latino-americanos o intervencionismo foi tido como doutrina pela maioria dos países, anos 80 e 90. Era nítido, disputar o mercado livre com as grandes potências do capitalismo era uma missão árdua. O intervencionismo virou a moda econômica da América. Porém, muitos políticos se aproveitam do sucesso intervencionista e começam a aplicar políticas populistas, com isso, é difícil distinguir a real intenção do governante.
No Brasil, durante os últimos vinte anos tivemos grandes exemplos dos dois paradigmas discutidos. Primeiro veio o FHC e liberou o mercado para equilibrar a inflação e a força da moeda, depois Lula intervencionou e garantiu um plano sólido social e de geração de emprego. Percebe-se que quando duas grandes gestões presidenciais se encotram no caminho, tanto faz o liberalismo ou o intervencionismo econômico, o que importa é fazer o páis crescer, e neste aspecto, estão de parabéns os dois presidentes. Foi importante a alternância presidencial.
Agora, o importante não é a preocupação diante a doutrina economica exercida pela presidenta Dilma Rousseff, mas sim se ela repitirá a sóbria política dos últimos presidentes no que tange a solidez economica e geração de empregos. Tudo indica que sim, vamos torcer.
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