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quase todos os recursos renováveis, se usados intensivamente, podem se tornar escassos. Que eu saiba, os únicos recursos que podem ser bastante usados e não se tornarão escassos é a energia proveniente do sol, dos ventos, das marés e a energia geotérmica, esta última proveniente do calor interno da Terra. A própria hidroeletricidade não se tornaria escassa com o uso intensivo, pois os rios estão sendo constantemente abastecidos de água pelas chuvas, principalmente em países tropicais e chuvosos como o Brasil. Com essas informações, podemos responder à sua pergunta:
Nosso consumo dos recursos naturais já excede em 30% a capacidade de o planeta se regenerar. Com outras palavras, a espécie humana já necessita hoje de 1,3 planetas para satisfazer suas necessidades e desejos de consumo. A "pegada ecológica" - indicador da pressão exercida sobre o ambiente, está muito forte. A média é 2,2 hectare, mas o espaço disponível para regeneração (biocapacidade) é de apenas 1,8 hectare. Avançamos o sinal. Há quem diga que o estrago já foi feito e ponto de retorno já passou. Na análise do ambientalista James Lovelock, Gaia – o organismo vivo que é a Terra - está com febre e se nada, e urgentemente, for feito esse quadro poderá evoluir para o estado de coma. Os recursos renováveis são esgotáveis. As florestas podem ser sobre-exploradas, o que resulta em paisagens estéreis e escassez de madeira (como aconteceu em muitas zonas da Europa nos últimos séculos), e os peixes podem ser sobre-capturados, o que resulta na extinção, ou quase extinção, de muitas espécies (como está acontecendo nos dias de hoje a nível global). Da mesma forma, a água subterrânea dos aquíferos pode escassear, se for sobreutilizada. É o caso do aquífero Guarani, que abrange o centro-sul do Brasil. Nas cidades mais populosas do interior de São Paulo, tal aquífero vem sendo tão utilizado para o abastecimento de água que esta já começa a escassear nos poços de produção. A plantação de diversas culturas vegetais, de forma intensiva e sem dar ao solo um tempo de descanso, pode fazer com que os nutrientes do solo se esgotem, dependendo cada vez mais de adubos químicos que poluem o meio ambiente
Nosso consumo dos recursos naturais já excede em 30% a capacidade de o planeta se regenerar. Com outras palavras, a espécie humana já necessita hoje de 1,3 planetas para satisfazer suas necessidades e desejos de consumo. A "pegada ecológica" - indicador da pressão exercida sobre o ambiente, está muito forte. A média é 2,2 hectare, mas o espaço disponível para regeneração (biocapacidade) é de apenas 1,8 hectare. Avançamos o sinal. Há quem diga que o estrago já foi feito e ponto de retorno já passou. Na análise do ambientalista James Lovelock, Gaia – o organismo vivo que é a Terra - está com febre e se nada, e urgentemente, for feito esse quadro poderá evoluir para o estado de coma. Os recursos renováveis são esgotáveis. As florestas podem ser sobre-exploradas, o que resulta em paisagens estéreis e escassez de madeira (como aconteceu em muitas zonas da Europa nos últimos séculos), e os peixes podem ser sobre-capturados, o que resulta na extinção, ou quase extinção, de muitas espécies (como está acontecendo nos dias de hoje a nível global). Da mesma forma, a água subterrânea dos aquíferos pode escassear, se for sobreutilizada. É o caso do aquífero Guarani, que abrange o centro-sul do Brasil. Nas cidades mais populosas do interior de São Paulo, tal aquífero vem sendo tão utilizado para o abastecimento de água que esta já começa a escassear nos poços de produção. A plantação de diversas culturas vegetais, de forma intensiva e sem dar ao solo um tempo de descanso, pode fazer com que os nutrientes do solo se esgotem, dependendo cada vez mais de adubos químicos que poluem o meio ambiente
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