• Matéria: Ed. Física
  • Autor: moniqueJoyce
  • Perguntado 8 anos atrás

Curiosidades sobre o atletismo de hoje e ontem resumo

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respondido por: pikachuplaye
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Com duas medalhas de ouro olímpicas e três pan-americanas no salto triplo, Adhemar Ferreira da Silva pode ser considerado o maior nome brasileiro do atletismo em toda a história. Suas duas medalhas olímpicas, inclusive, renderam-lhe homenagens do São Paulo Futebol Clube, onde treinava na época. Foram incluídas duas estrelas amarelas no escudo do time em homenagem aos feitos do triplista. 


O único atleta que chegou a ameaçar o reinado de Adhemar no esporte, curiosamente também no salto triplo, foi João Carlos de Oliveira, o “João do Pulo”. Ele conseguiu quatro medalhas de ouro pan-americanas e dois bronzes em Olimpíadas, mas sua carreira foi interrompida em 1980, quando sofreu um grave acidente de carro e teve de amputar a perna direita. 


A hegemonia olímpica do atletismo varia de acordo com o tipo de prova em questão. Com forte característica de explosão muscular, os norte-americanos são os grandes nomes nas provas de velocidade, com 468 medalhas de ouro de 1100 distribuídas em todo o atletismo na história dos Jogos. Nas provas de média e longa distância, porém, o domínio é dos africanos, que conquistaram 54 medalhas nesse tipo de competição. Já nas provas de salto em altura, quem tem mais conquistas são os europeus, com 469 medalhas nos Jogos. 




Atualmente, o nome de maior destaque mundial no atletismo é Usain Bolt. Aos 22 anos, ele tornou-se o primeiro na história a vencer os 100 m rasos e os 200 m rasos com recordes mundiais nas duas provas, 9s69 e 19s30, respectivamente. Antes, nove atletas já haviam conseguido vencer as duas provas mais rápidas do atletismo na mesma Olimpíada, mas não com tamanha rapidez. O último a conseguir o feito havia sido o norte-americano Carl Lewis, 24 anos antes, em Los Angeles-1984. •O atletismo é um dos esportes com mais histórias curiosas nas Olimpíadas. Na última, por exemplo, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona masculina com folga quando o padre irlandês Cornelius Horan invadiu a pista e o impediu de continuar correndo por algum tempo. Com o acontecimento, o brasileiro acabou caindo para a terceira posição e, no final, ficou mesmo com o bronze. Como prêmio de consolação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu-lhe a medalha Pierre de Coubertin, que valoriza os atletas que prezam mais a competição que a vitória. 
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