(Ao abrir o pano, entram todos os atores, com exceção do que vai representar Manuel, como se se tratasse de uma tropa de saltimbancos, correndo, com gestos largos, exibindo-se ao público. Se houver algum ator que saiba caminhar sobre as mãos, deverá entrar assim. Outro trará uma corneta, na qual dará um alegre toque, anunciando a entrada do grupo. Há de ser uma entrada festiva, na qual as mulheres dão grandes voltas e os atores agradecerão os aplausos, erguendo os braços, como no circo. A atriz que for desempenhar o papel de Nossa Senhora deve vir sem caracterização, para deixar bem claro que, no momento, é somente atriz. Imediatamente após o toque de clarim, o Palhaço anuncia o espetáculo.)
PALHAÇO: (grande voz) Auto da Compadecida! O julgamento de alguns canalhas, entre os quais um sacristão, um padre, e um bispo, para exercício da moralidade. (Toque de clarim.) [...]
SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. 35 ed. Rio de Janeiro:Agir, 2005. p. 15-17.
“Ao abrir o pano, entram todos os atores, com exceção do que vai representar Manuel, como se se tratasse de uma tropa de saltimbancos, correndo, com gestos largos, exibindo-se ao público.”
A palavra “se”, presente em três ocorrências no fragmento em evidência e em negrito, expressam, respectivamente,
A - condição, partícula apassivadora e reciprocidade.
B - possibilidade, indeterminação do sujeito e reflexibilidade.
C - causalidade, reflexibilidade e parte integrante do verbo.
D - hipótese, partícula de realce e indeterminação do sujeito.
E - comparação, indeterminação do sujeito e partícula apassivadora.
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a resposta certa é a letra b
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