Alguem sabe uma peça teatral que seja engraçada e de adolescentes ?? Falem o nome da historia engraçada ?? De preferencia historia longa com 6 falas ou seja 6 personagens.
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A COMÉDIA DA VIDA SENTIMENTAL
Silvio K. Nakano
ÉPOCA : ATUAL
PERSONAGENS : Maria Ingênua - Juca Hipócrita - João Indeciso - Joana Cristã - Ana Mundana
Cena I
Cenário: Igreja: Alguns bancos, creio eu, já ser o suficiente para relatar o ambiente. É necessário demonstrar que é um ambiente fechado e o mesmo tempo livre para transitar qualquer pessoa.
(A única em cena é Maria Ingênua, sentada num dos bancos. Traz consigo sua Bíblia, na qual faz uma leitura silenciosa).
Narrador: (Apresentando-a) Esta é Maria Ingênua. (Para Maria Ingênua) Diga um “olá!”, Maria Ingênua.
Maria Ingênua: (Para a platéia) Oi!
Narrador: Maria Ingênua sempre foi muito ingênua. Sem nunca saber divisar bem o certo do errado. (Pequena pausa) Como de costume, Maria Ingênua, que esperava pelo começo do culto, refletia profundamente.
(Maria Ingênua apoia a cabeça nas palmas das mãos).
Maria Ingênua: (Com ar de apaixonada) (Suspira) Ai! Ai! Ai!
Narrador: De súbito percebeu algo estranho no peito. (Maria Ingênua coloca a mão próximo ao coração) Era solidão. Mas Maria Ingênua era tão ingênua, mas tão ingênua, que confundiu o vazio com pontadas, e que essas fossem sintomas de um terrível resfriado. (Maria Ingênua coloca a mão na testa medindo a temperatura, com ar que inspira dó).
Maria Ingênua: (Cabisbaixa e olhos semi-fechados) Estou doente! Preciso de um médico. (Arquejando) Ai... Ai... Ai...
Narrador: É, a solidão estava acabando com a moça. Maria Ingênua, guerreira, sentiu vontade de ajoelhar-se e orar qualquer coisa.
Maria Ingênua: (Ajoelhada) Meu Deus, me dá o Juca Hipócrita. Eu amo aquele cara. (Olha para os lados para ver se não há ninguém ao redor) (Em tom de cochicho) Ele é do mundão. Mas fazemos o seguinte: o Senhor me dá o Juca Hipócrita e depois eu trago ele pra igreja. (Olhando para o céu, dá uma piscada) O Senhor ainda vai sair no lucro, heim?
Narrador: Maria Ingênua, depois de terminado as “negociações” com Deus, ficou um bom tempo calada.
(Maria Ingênua senta-se no banco. Entra em cena Juca Hipócrita).
Narrador: Mas nesta história também havia Juca Hipócrita. (O rapaz balança as sobrancelhas) Juca Hipócrita, não seja mal educado! Diga “olá!” para nossos amigos.
Juca Hipócrita: (Cumprimentando) Olá!
Narrador: Juca Hipócrita é bandidão… (Juca Hipócrita passa a mão pela camisa, fingindo estar armado) é drogado… e assaltante. (Num grito de alerta) Olha a polícia! (Juca Hipócrita dá um salto e joga-se atrás de algo) (Silêncio) Brincadeirinha! (Juca Hipócrita sonda por cima de seu esconderijo) A pessoa que ele mais confia é ele mesmo. (Juca Hipócrita lambe o dedo indicador e passa nas sobrancelhas).
(Até neste momento Maria Ingênua ainda não havia percebido a presença de Juca Hipócrita).
Juca Hipócrita: Hei, seu narradô!
Narrador: O que foi?
Juca Hipócrita: Quero dá um refresco prá tua memória. Você esqueceu de dizê que eu levo jeito c’as mina.
Narrador: Deixe de ser convencido, Juca Hipócrita. (Para Maria Ingênua) (Chamando-a) Maria Ingênua! (Não tem retorno) Maria Ingênua! (Sem retorno) (Num grito) Maria Ingênua, bom dia!
(Maria Ingênua dá um pulo no banco).
Maria Ingênua: (Levando um susto) Hã? (Espreguiça-se) Só tava tirando uma soneca!
Narrador: Maria Ingênua sempre foi apaixonada por Juca Hipócrita, coitadinha! Mas Deus não via com bons olhos esse possível namoro. Na verdade nem os pais da garota, nem o pastor aprovavam. Mas na hora da paixão todo mundo é errado. E insista com os pombinhos pra ver o que acontece!
(Maria Ingênua percebe a presença de Juca Hipócrita. Arregala os olhos. Dá a impressão de Ter levado uma descarga elétrica.) (Juca Hipócrita, convencido, balança as sobrancelhas).
(Maria Ingênua volta sentir pontadas. Tira um remédio do bolso).
(Juca Hipócrita aproxima-se de Maria Ingênua e beija a sua mão).
Juca Hipócrita: Eu te amo, Maria Ingênua.
Maria Ingênua: (Zonza, coloca a mão na cabeça) Eu acho que vou desmaiar!
(Maria Ingênua tenta jogar-se ao chão, mas é socorrida por Juca Hipócrita).
Juca Hipócrita: Não desmaie ainda, muié! Tenho uma coisa prá te dizê!
Maria Ingênua: (Ainda apoiada nos braços de Juca Hipócrita, sonda por um olho) (Voz fraca) O quê?
Juca Hipócrita: Eu acho… eu acho que ti amo.
Maria Ingênua: (Despertando) Você me ama?
Juca Hipócrita: (Hesita) É-é e-eu amo!
Maria Ingênua: (Levantando-se, dá-lhe as costas) Mas eu não posso ceder a este amor. (Estufa o peito) Sou evangélica e… (com ar de menosprezo) você é mundano. “ Que comunhão pode haver entre a luz e as trevas?” (Cruza os braços) Não quero me colocar em jugo desigual.
Juca Hipócrita: O que eu faço?
Maria Ingênua: (Volta-se para Juca) É… você precisa aceitar a Jesus.
Juca Hipócrita: (Sério) (Ajoelha-se. Olha para o céu) Jesus, eu te aceito. (Levantando-se) (Para Maria Ingênua) Maria Ingênua, casa comigo?
Maria Ingênua: (Olhando para o céu) Senhor, ele te aceitou. (Alegre) Agora ele
Silvio K. Nakano
ÉPOCA : ATUAL
PERSONAGENS : Maria Ingênua - Juca Hipócrita - João Indeciso - Joana Cristã - Ana Mundana
Cena I
Cenário: Igreja: Alguns bancos, creio eu, já ser o suficiente para relatar o ambiente. É necessário demonstrar que é um ambiente fechado e o mesmo tempo livre para transitar qualquer pessoa.
(A única em cena é Maria Ingênua, sentada num dos bancos. Traz consigo sua Bíblia, na qual faz uma leitura silenciosa).
Narrador: (Apresentando-a) Esta é Maria Ingênua. (Para Maria Ingênua) Diga um “olá!”, Maria Ingênua.
Maria Ingênua: (Para a platéia) Oi!
Narrador: Maria Ingênua sempre foi muito ingênua. Sem nunca saber divisar bem o certo do errado. (Pequena pausa) Como de costume, Maria Ingênua, que esperava pelo começo do culto, refletia profundamente.
(Maria Ingênua apoia a cabeça nas palmas das mãos).
Maria Ingênua: (Com ar de apaixonada) (Suspira) Ai! Ai! Ai!
Narrador: De súbito percebeu algo estranho no peito. (Maria Ingênua coloca a mão próximo ao coração) Era solidão. Mas Maria Ingênua era tão ingênua, mas tão ingênua, que confundiu o vazio com pontadas, e que essas fossem sintomas de um terrível resfriado. (Maria Ingênua coloca a mão na testa medindo a temperatura, com ar que inspira dó).
Maria Ingênua: (Cabisbaixa e olhos semi-fechados) Estou doente! Preciso de um médico. (Arquejando) Ai... Ai... Ai...
Narrador: É, a solidão estava acabando com a moça. Maria Ingênua, guerreira, sentiu vontade de ajoelhar-se e orar qualquer coisa.
Maria Ingênua: (Ajoelhada) Meu Deus, me dá o Juca Hipócrita. Eu amo aquele cara. (Olha para os lados para ver se não há ninguém ao redor) (Em tom de cochicho) Ele é do mundão. Mas fazemos o seguinte: o Senhor me dá o Juca Hipócrita e depois eu trago ele pra igreja. (Olhando para o céu, dá uma piscada) O Senhor ainda vai sair no lucro, heim?
Narrador: Maria Ingênua, depois de terminado as “negociações” com Deus, ficou um bom tempo calada.
(Maria Ingênua senta-se no banco. Entra em cena Juca Hipócrita).
Narrador: Mas nesta história também havia Juca Hipócrita. (O rapaz balança as sobrancelhas) Juca Hipócrita, não seja mal educado! Diga “olá!” para nossos amigos.
Juca Hipócrita: (Cumprimentando) Olá!
Narrador: Juca Hipócrita é bandidão… (Juca Hipócrita passa a mão pela camisa, fingindo estar armado) é drogado… e assaltante. (Num grito de alerta) Olha a polícia! (Juca Hipócrita dá um salto e joga-se atrás de algo) (Silêncio) Brincadeirinha! (Juca Hipócrita sonda por cima de seu esconderijo) A pessoa que ele mais confia é ele mesmo. (Juca Hipócrita lambe o dedo indicador e passa nas sobrancelhas).
(Até neste momento Maria Ingênua ainda não havia percebido a presença de Juca Hipócrita).
Juca Hipócrita: Hei, seu narradô!
Narrador: O que foi?
Juca Hipócrita: Quero dá um refresco prá tua memória. Você esqueceu de dizê que eu levo jeito c’as mina.
Narrador: Deixe de ser convencido, Juca Hipócrita. (Para Maria Ingênua) (Chamando-a) Maria Ingênua! (Não tem retorno) Maria Ingênua! (Sem retorno) (Num grito) Maria Ingênua, bom dia!
(Maria Ingênua dá um pulo no banco).
Maria Ingênua: (Levando um susto) Hã? (Espreguiça-se) Só tava tirando uma soneca!
Narrador: Maria Ingênua sempre foi apaixonada por Juca Hipócrita, coitadinha! Mas Deus não via com bons olhos esse possível namoro. Na verdade nem os pais da garota, nem o pastor aprovavam. Mas na hora da paixão todo mundo é errado. E insista com os pombinhos pra ver o que acontece!
(Maria Ingênua percebe a presença de Juca Hipócrita. Arregala os olhos. Dá a impressão de Ter levado uma descarga elétrica.) (Juca Hipócrita, convencido, balança as sobrancelhas).
(Maria Ingênua volta sentir pontadas. Tira um remédio do bolso).
(Juca Hipócrita aproxima-se de Maria Ingênua e beija a sua mão).
Juca Hipócrita: Eu te amo, Maria Ingênua.
Maria Ingênua: (Zonza, coloca a mão na cabeça) Eu acho que vou desmaiar!
(Maria Ingênua tenta jogar-se ao chão, mas é socorrida por Juca Hipócrita).
Juca Hipócrita: Não desmaie ainda, muié! Tenho uma coisa prá te dizê!
Maria Ingênua: (Ainda apoiada nos braços de Juca Hipócrita, sonda por um olho) (Voz fraca) O quê?
Juca Hipócrita: Eu acho… eu acho que ti amo.
Maria Ingênua: (Despertando) Você me ama?
Juca Hipócrita: (Hesita) É-é e-eu amo!
Maria Ingênua: (Levantando-se, dá-lhe as costas) Mas eu não posso ceder a este amor. (Estufa o peito) Sou evangélica e… (com ar de menosprezo) você é mundano. “ Que comunhão pode haver entre a luz e as trevas?” (Cruza os braços) Não quero me colocar em jugo desigual.
Juca Hipócrita: O que eu faço?
Maria Ingênua: (Volta-se para Juca) É… você precisa aceitar a Jesus.
Juca Hipócrita: (Sério) (Ajoelha-se. Olha para o céu) Jesus, eu te aceito. (Levantando-se) (Para Maria Ingênua) Maria Ingênua, casa comigo?
Maria Ingênua: (Olhando para o céu) Senhor, ele te aceitou. (Alegre) Agora ele
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