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Na evolução do gênero humano é possível distinguir três etapas principais. Na primeira, certas espécies de antropóides adaptaram-se ao meio; na segunda, o Homo erectus fabricou utensílios e ferramentas, passo decisivo para o aparecimento, na terceira, do Homo sapiens, que, por sua capacidade intelectual, dominou o habitat.
Ordem dos primatas. Os primatas surgiram há cerca de setenta milhões de anos, no fim do cretáceo. Os cientistas dividem-nos em duas subordens: a dos prossímios e a dos antropoídeos, em que se incluem a família dos hominídeos e a dos pongídeos, esta com importantes espécies atuais (gorila, chimpanzé, orangotango e gibão). Em relação a outras ordens de mamíferos, a característica fundamental dos primatas é sua morfologia pouco especializada, com alto grau de plasticidade funcional, suscetível de futuras especializações em cada subespécie.
Pongídeos. Os macacos antropóides denominados pongídeos diferençaram-se como grupo sistemático no mioceno, há cerca de 25 milhões de anos. Como os fósseis dessa época não revelam estruturas tão especializadas quanto as das espécies vivas atuais, que têm braços longos e pernas curtas, há quem os suponha predecessores dos hominídeos, hipótese que ainda se discute.
Ancestrais do homem. Os primatas experimentaram um processo de adaptação que começou no paleoceno, há cerca de 65 milhões de anos. Muitos constituíram linhas evolutivas que perduraram e, no conjunto, distinguiram-se os que podem ser considerados ancestrais do gênero humano.
Ramapithecus. Em 1932 o paleontólogo inglês G. E. Lewis descobriu nas colinas de Siwalik, na Índia, restos de mandíbulas e dentes de um primata que apresentava caracteres evolutivos diferençadores
Australopithecus. Em 1924, ao ser dinamitada uma pedreira em Taung, na África do Sul, encontrou-se por acaso um pequeno crânio com alguns traços do chimpanzé, embora prevalecessem outras características que apontavam uma clara linha de hominização
Homo habilis. Em 1960 descobriram-se em Olduvai Gorge, na Tanzânia, uma mandíbula infantil com os parietais, uma clavícula e alguns ossos da mão e do pé, rodeados de objetos de pedra.
Homo erectus. Em consonância com as teorias de Darwin, o naturalista alemão Ernst Haeckel já afirmava que certamente existiria um ser metade macaco (pithecos) e metade homem (anthropos). Em 1891, o cientista holandês Eugène Dubois procurou e achou em Trinil, na ilha de Java, o tipo que denominou Pithecanthropus erectus.
Homo sapiens. Em 1856 descobriu-se, perto da aldeia alemã de Neandertal, um crânio de aspecto simiesco, mas com capacidade cerebral de 1.600 a 2.000cm3. Classificou-se o achado como a transição para uma espécie mais evoluída, o Homo sapiens, de que o exemplar da Alemanha constituiu a subespécie Homo sapiens neandertalensis.
Bons estudos
Ordem dos primatas. Os primatas surgiram há cerca de setenta milhões de anos, no fim do cretáceo. Os cientistas dividem-nos em duas subordens: a dos prossímios e a dos antropoídeos, em que se incluem a família dos hominídeos e a dos pongídeos, esta com importantes espécies atuais (gorila, chimpanzé, orangotango e gibão). Em relação a outras ordens de mamíferos, a característica fundamental dos primatas é sua morfologia pouco especializada, com alto grau de plasticidade funcional, suscetível de futuras especializações em cada subespécie.
Pongídeos. Os macacos antropóides denominados pongídeos diferençaram-se como grupo sistemático no mioceno, há cerca de 25 milhões de anos. Como os fósseis dessa época não revelam estruturas tão especializadas quanto as das espécies vivas atuais, que têm braços longos e pernas curtas, há quem os suponha predecessores dos hominídeos, hipótese que ainda se discute.
Ancestrais do homem. Os primatas experimentaram um processo de adaptação que começou no paleoceno, há cerca de 65 milhões de anos. Muitos constituíram linhas evolutivas que perduraram e, no conjunto, distinguiram-se os que podem ser considerados ancestrais do gênero humano.
Ramapithecus. Em 1932 o paleontólogo inglês G. E. Lewis descobriu nas colinas de Siwalik, na Índia, restos de mandíbulas e dentes de um primata que apresentava caracteres evolutivos diferençadores
Australopithecus. Em 1924, ao ser dinamitada uma pedreira em Taung, na África do Sul, encontrou-se por acaso um pequeno crânio com alguns traços do chimpanzé, embora prevalecessem outras características que apontavam uma clara linha de hominização
Homo habilis. Em 1960 descobriram-se em Olduvai Gorge, na Tanzânia, uma mandíbula infantil com os parietais, uma clavícula e alguns ossos da mão e do pé, rodeados de objetos de pedra.
Homo erectus. Em consonância com as teorias de Darwin, o naturalista alemão Ernst Haeckel já afirmava que certamente existiria um ser metade macaco (pithecos) e metade homem (anthropos). Em 1891, o cientista holandês Eugène Dubois procurou e achou em Trinil, na ilha de Java, o tipo que denominou Pithecanthropus erectus.
Homo sapiens. Em 1856 descobriu-se, perto da aldeia alemã de Neandertal, um crânio de aspecto simiesco, mas com capacidade cerebral de 1.600 a 2.000cm3. Classificou-se o achado como a transição para uma espécie mais evoluída, o Homo sapiens, de que o exemplar da Alemanha constituiu a subespécie Homo sapiens neandertalensis.
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