O filme nos relata a saída e de maneira particular o retorno do
guerreiro Odisseu à ilha grega de Ítaca que se localiza na costa
Ocidental da Grécia. Odisseu sobrevive na guerra e ao seu término,
caminha até o deus do mar Posidon que por sua vez quis ser fraterno para
ajudar Odisseu, mas ele com sua prepotência diz: “eu venci a guerra
sozinho e não precisei do teu poder”, mas furioso o deus do mar afirmou
que ele não voltaria para casa. Reportando para os nossos dias atuais,
podemos perceber que essa situação é real, porque se uma pessoa for
melhor do que a outra, isso já é motivo de vingança e destruição. No
entanto, Odisseu tinha uma meta na sua vida, que era retornar aos braços
da sua amada Penélope e para o maior conhecimento do seu filho que o
deixou, após o seu nascimento. Odisséia enfrenta muitas dificuldades
para retornar a ilha de Ítaca, tendo que enfrentar diversos deuses e
monstros mitológicos. Após superar muitas barreiras ele chega à ilha, no
tempo combinado com Penélope, que se não chegasse até o dia que
nascesse a primeira barba em Telêmaco ela poderia casar. Na chegada
Odisseu encontra com seu filho que não o reconheceu no primeiro momento.
Odisseu vai até sua casa, onde estavam reunidos os homens que queriam
tomar posse do seu reinado e entra da disputa para ver quem consegue
atirar com os arcos as flechas e passar por todos os buracos. Com isso,
Odisseu toma a arca nas mãos e acerta o alvo, passando por todos os
buracos da flecha e continua com seu reinado nas mãos, juntamente com
sua amada Penélope. A Odisséia do século XII ao VIII a.C. continua sendo
muito atual nos nossos dias, porque a exemplo do Odisseu, que sofre com
tantas dificuldades para voltar a ilha, também nós, devemos ter metas
na nossa história pessoal. Com elas seremos mais fortes para enfrentar
os empecilhos que a vida nos proporciona. A exemplo dos filósofos que
surgem a cada época da história, eles têm uma meta que buscam para
provar os seus conhecimentos através dos conceitos de cada realidade
proposta.