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Essa história claustrofóbica de horror e suspense garantiu a Edgar Allan Poe um lugar proeminente na vanguarda da tradição romântica, junto com o Drácula de Bram Stoker e Frankenstein, de Mary Shelley. Como um dos primeiros críticos literários sérios dos Estados Unidos, Poe desprezava a arte e a literatura preocupadas com o mundano ou o cotidiano, preferindo lidar com o inesperado e o intrigante em suas próprias narrativas – especificamente, o aterrorizante e o sobrenatural.
Poe era conceituado como autor de poesia e prosa, mas sua vida foi assolada por doenças, problemas financeiros e surtos de depressão e doença mental, agravados pelo álcool. Dois anos após a morte da esposa (ele se casara com a prima de 13 anos), mergulhou num estado de desespero e, aos 40 anos, morreu após entrar em coma alcoólico.
Não surpreende, portanto, que tantas de suas histórias mostrem protagonistas aflitos levados pelo terror às raias da insanidade. Porém grande parte das críticas populares a Poe e sua obra, em especial a procura de símbolos para a interpretação psicanalítica, confunde o tormento do próprio autor com o de seus narradores. O poço e o pêndulo descreve uma atmosfera esmagadora de pavor – a câmara escura fedendo a putrefação e morte, os ratos frenéticos, o horror da vítima imobilizada ante a descida do pêndulo cortante – que gerou muita discussão sobre o estado mental do autor. Mas essa obra-prima, que se inspira em tantos temas típicos e recorrentes dos escritores do gênero horror, deve ser lida como a criação cativante e primorosa de uma imaginação fértil.
Poe era conceituado como autor de poesia e prosa, mas sua vida foi assolada por doenças, problemas financeiros e surtos de depressão e doença mental, agravados pelo álcool. Dois anos após a morte da esposa (ele se casara com a prima de 13 anos), mergulhou num estado de desespero e, aos 40 anos, morreu após entrar em coma alcoólico.
Não surpreende, portanto, que tantas de suas histórias mostrem protagonistas aflitos levados pelo terror às raias da insanidade. Porém grande parte das críticas populares a Poe e sua obra, em especial a procura de símbolos para a interpretação psicanalítica, confunde o tormento do próprio autor com o de seus narradores. O poço e o pêndulo descreve uma atmosfera esmagadora de pavor – a câmara escura fedendo a putrefação e morte, os ratos frenéticos, o horror da vítima imobilizada ante a descida do pêndulo cortante – que gerou muita discussão sobre o estado mental do autor. Mas essa obra-prima, que se inspira em tantos temas típicos e recorrentes dos escritores do gênero horror, deve ser lida como a criação cativante e primorosa de uma imaginação fértil.
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