• Matéria: Filosofia
  • Autor: ml1u2dtlaraujo
  • Perguntado 8 anos atrás

Botomé (1981) examina que o conhecimento constitui matéria-prima para viabilizar novas formas de intervir em aspectos da sociedade. No entanto, de acordo com essa concepção, nem todo benefício produzido é de uso direto, imediato ou mecânico na sociedade. Um exemplo disso é a produção de conhecimento científico que, em algumas situações, é utilizado para orientar intervenções práticas na sociedade décadas depois. Considerando as contribuições de Botomé, a professora de História Janaína elaborou uma atividade de observação dos prédios tombados como patrimônio histórico do município onde trabalha, porém não apresentou nenhuma aula introdutória sobre o assunto, visando explorar os conhecimentos trazidos pelos alunos. Ao retornar da atividade com os alunos, solicitou que eles apresentassem um relato verbal apontando as principais características observadas nesses prédios e as contribuições da experiência para eles como alunos e para a História do município. Paulo se manifestou e argumentou que a experiência não foi gratificante porque não gostou de ver prédios antigos e mofados e que estes deveriam ser derrubados, favorecendo o desenvolvimento local. Tendo em vista os conhecimentos adquiridos nas aulas de Psicologia da Educação, principalmente quanto às contribuições de Botomé, reflita sobre o episódio e descreva as três características fundamentais que devem funcionar como um orientador no processo de ensinar, para que as pessoas sejam capazes de intervir de modo a produzir tais resultados em sociedade. Responda também: de que forma você, enquanto professor(a) da turma, agiria frente a essa situação?

Respostas

respondido por: lagrima1830
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Sobre o assunto que a professora de Historia Janaína elaborou sobre a observação dos prédios tombados como patrimônio histórico do município onde trabalha.

Eu como professor deixaria que todos os alunos se expressassem sobre ou assunto , assim como Paulo se manifestou sobre o mesmo ,deixaria também os outros que trocassem opiniões sobre o manifestado, para que os alunos desenvolvam comportamentos propostos como objetivo de ensino

Do debate saíram diversas opiniões, Os quais se tornaram em discussão dos alunos, e assim se conseguiria o resultado com argumentos bem fundamentados e com isso produzir benefícios para a sociedade.

Enquanto as contribuições de Botomé se pode dizer que o papel da educação, segundo ele, é capacitar as pessoas a viverem melhor, produzindo benefícios sociais e intervindos no mundo de modo a atender as necessidades da sociedade. Para que tal capacidade seja realizada, uma alternativa é utilizar o conhecimento não como um fim em si mesmo, mas como matéria-prima para o desenvolvimento de comportamentos significativos para as pessoas.

De acordo com Botomé, objetivos de ensino fazem alusão àquilo que uma pessoa faz fora do âmbito de ensino, em seu dia a dia. Mas há outras características a serem consideradas para que um objetivo seja formulado de maneira de aumentar as chances de que a aprendizagem seja significativa.

Um aspecto a ser considerado é o grau de clareza do verbo utilizado para referir-se ao comportamento-objetivo. Os verbos podem ser “perceber” e “entender”, mas são poucos claros para ajudar ao professor para poder verificar a aprendizagem do estudante.

Por o tanto o professor e indicado use outros verbos, como “identificar”, “caracteriza,” e “avaliar”, entre outros, dependendo do precisa ser produzido como resultado da ação que o estudante apresenta.

Botomé examina algumas características que constituem equívocos, nessa concepção de objetivo de ensino. Uma propor objetivos em forma de itens de conteúdo, o conteúdo e matéria- prima para o desenvolvimento de comportamento, e não um objetivo de ensino pode dizer que objetivos formulados como “Revolução Francesa”, “animais invertebrados”, “equações de primeiro grau” etc. são propostos como se fossem objetivos de ensino.

 Botomé destaca outro engano em objetivos de ensino intenções de professores.

“levar o aluno a conhecer as diferentes formas de sociedades” é isso que o professor quer deles, mas não é ou que ou estudante fará logo. Outro exemplo e de maneira equivocada e relacionando o Professor são atividades de professores. “apresentar conceitos” e “expor os principais aspectos”, não constitui objetivos de ensino.

Outro engano indicado por Botomé se refere á descrição de ações (respostas) dos alunos como se fosse o objetivo. Assim como descrever as ações dos aprendizes fora do contexto escolar, também é outro equívoco.

E preciso incluir as características das situações com as quais o aprendiz irá lidar e também aquilo que deverá ser produzido, modificado no ambiente onde a ação e apresentada.

Temos outro equivoco apresentado por Botomé, que diz respeito á formulação de atividades de ensino como se fossem objetivos de ensino. Tais atividades são um meio para ensinar comportamento propostos como objetivos de ensino. Podemos discutir acerca de tal coisa em geral, o que é importante como comportamento-objetivo importante não e a discussão em si, se não ou que resulta dela, como argumentos, tem clareza acerca do que se esta tratando, etc. estas atividades de ensino são construídas pelo professor para que os alunos desenvolvam comportamentos propostos como objetivo de ensino e não podem ser confundidas com o próprio objetivo, sob o risco de ensinarmos comportamentos relevantes em sala de aula, mas não aquilo que é preciso aprender para lidar com os aspectos da sociedade de modo a produzir benefícios.

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