Resumo do livro Dez Dias De Cortiço
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“ Você já se imaginou morando num prédio com cinquenta apartamentos por andar, quinze andares, mais de setecentos “casulos” no total, somando cerca de duas mil e quinhentas pessoas ? Gente de toda a sorte : aposentados, manicures, quiromantes, desempregados, enfim, brasileiros de baixa renda, comprimidos do mesmo espaço, partilhando intimidades, respirando o mesmo ar.
Pois é exatamente nesse aperto que se metem Eduardo, ex-editor de um grande jornal carioca, e seu filho Sérgio, típico adolescente mauricinho, um tanto mimado pela família e cego para determinados aspectos da realidade brasileira.
Eduardo – o pai cinquentão, em plena “crise de meia-idade” – quer abrir mão do status profissional e da estabilidade econômica, arduamente conquistados, para retomar um sonho de juventude: escrever um livro-reportagem atualizando o livroO Cortiço, de Aloísio Azevedo. Isto é: imaginando como o autor naturalista escreveria hoje sua obra de maior sucesso.
A fim de realizar seu projeto, aluga por dez dias o apartamento de um dos porteiros do prédio em que mora. Resolve se mudar para o que vê como um cortiço moderno e experimentar in loco a vida em condições precárias de moradia.
De outro lado, o jovem Sérgio, mesmo tentando se esquivar de todas as maneiras, vê-se impelido a acompanhar o pai. No prédio de conjugados, ele não apenas conhece uma realidade social muito diferente da sua como também se aproxima do pai e conquista novos amigos. É o caso de Matias, um velho pescador que vive repetindo frases espirituosas, mostra viva da sabedoria popular, e dos integrantes de uma banda de forró. De quebra, apaixona-se por Ana e, principalmente, descobre, graças ao envolvimento com a leitura e ao trabalho sobre O Cortiço, a vida vazia que levara até então.
Pois é exatamente nesse aperto que se metem Eduardo, ex-editor de um grande jornal carioca, e seu filho Sérgio, típico adolescente mauricinho, um tanto mimado pela família e cego para determinados aspectos da realidade brasileira.
Eduardo – o pai cinquentão, em plena “crise de meia-idade” – quer abrir mão do status profissional e da estabilidade econômica, arduamente conquistados, para retomar um sonho de juventude: escrever um livro-reportagem atualizando o livroO Cortiço, de Aloísio Azevedo. Isto é: imaginando como o autor naturalista escreveria hoje sua obra de maior sucesso.
A fim de realizar seu projeto, aluga por dez dias o apartamento de um dos porteiros do prédio em que mora. Resolve se mudar para o que vê como um cortiço moderno e experimentar in loco a vida em condições precárias de moradia.
De outro lado, o jovem Sérgio, mesmo tentando se esquivar de todas as maneiras, vê-se impelido a acompanhar o pai. No prédio de conjugados, ele não apenas conhece uma realidade social muito diferente da sua como também se aproxima do pai e conquista novos amigos. É o caso de Matias, um velho pescador que vive repetindo frases espirituosas, mostra viva da sabedoria popular, e dos integrantes de uma banda de forró. De quebra, apaixona-se por Ana e, principalmente, descobre, graças ao envolvimento com a leitura e ao trabalho sobre O Cortiço, a vida vazia que levara até então.
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