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Os conflitos são classificados em quatro categorias, de acordo com as forças em luta. A primeira envolve dois ou mais Estados. As demais são disputas internas: guerra civil ou guerrilha para mudança de regime; separatista resultante de ocupação estrangeira; e separatista no interior de um Estado. Os conflitos podem também ter forte conotação étnica ou religiosa. A guerra civil no Afeganistão, por exemplo, opõe fundamentalistas muçulmanos da milícia Taliban (patane) a grupos islâmicos de outras etnias (tadjique, uzbeque e hazará). A origem religiosa distinta é fonte de tensão no Sri Lanka, onde tâmeis (hinduístas) e cingaleses (budistas) estão em luta desde os anos 80.
Ao todo, 36 confrontos armados estavam acontecem no mundo em 2000, segundo o anuário The Military Balance, publicado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, em inglês), com sede em Londres, no Reino Unido. Deste total, 27 são conflitos internos e nove, guerras internacionais. O número de mortos ultrapassa 100 mil, sendo que 60% das fatalidades ocorrem em solo africano. O fato de maior destaque no cenário internacional é a ruptura do processo de paz entre palestinos e israelenses no Oriente Médio, com a eclosão dos mais violentos choques na região desde a Intifada. O ano registra, por outro lado, um importante passo em direção à paz, dado pelos dirigentes da Coréia do Norte e do Sul na histórica reunião de cúpula ocorrida em junho.
Guerra entre Estados - Embate entre exércitos nacionais regulares. Até o final de 2000, o mais sério deles é a disputa entre Índia e Paquistão, duas potências nucleares, pela posse da região da Caxemira. Vários países do centro e do sul da África também intervêm na guerra civil em curso na República Democrática do Congo (RDC).
Guerra civil ou guerrilha - Conflito em que grupos armados ambicionam derrubar o governo de um determinado país. Um dos mais expressivos são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que controlam uma área desmilitarizada de 42 mil km2 na nação. Em Angola e Serra Leoa, os guerrilheiros da União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) e da Frente Revolucionária Unida (FRU) intensificam, respectivamente, a luta contra o governo desses países.
Com o término da Guerra Fria e a conseqüente perda de suporte dos EUA e da URSS, as guerrilhas buscam novas formas de financiar a luta armada. As Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) mantêm aceso o conflito na Colômbia graças aos recursos obtidos com o tráfico de cocaína e os seqüestros de civis; no Afeganistão, o governo da milícia fundamentalista Taliban é acusado de sustentar-se com um imposto de guerra cobrado dos plantadores e comerciantes de ópio e heroína; enquanto na África a principal fonte de receita para os grupos guerrilheiros é a venda de diamantes extraídos de minas sob seu controle. Com o objetivo de impedir o comércio de diamantes ilegais vindos das zonas de guerra - eles respondem por 10% a 15% da produção mundial -, as maiores empresas do setor anunciam, em meados de 2000, em Antuérpia (Bélgica), a adoção de medidas de controle sobre a origem das pedras.
Separatismo por ocupação estrangeira - Confronto provocado por uma invasão militar externa. Nessa categoria, merece destaque a reivindicação dos palestinos pelo reconhecimento de um Estado independente nos territórios ocupados por Israel em 1967 - Faixa de Gaza e Cisjordânia. O conflito separatista em Timor Leste chega ao fim em 1999, com o reconhecimento da independência desta ex-colônia portuguesa pela Indonésia.
Separatismo no interior de um Estado - Choque entre forças oficiais e movimentos internos - em geral ligados a minorias étnicas ou religiosas - que tem como objetivo a formação de Estados independentes. É o caso da guerrilha separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), partidária da soberania do País Basco, região encravada entre a Espanha e a França.
Ao todo, 36 confrontos armados estavam acontecem no mundo em 2000, segundo o anuário The Military Balance, publicado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, em inglês), com sede em Londres, no Reino Unido. Deste total, 27 são conflitos internos e nove, guerras internacionais. O número de mortos ultrapassa 100 mil, sendo que 60% das fatalidades ocorrem em solo africano. O fato de maior destaque no cenário internacional é a ruptura do processo de paz entre palestinos e israelenses no Oriente Médio, com a eclosão dos mais violentos choques na região desde a Intifada. O ano registra, por outro lado, um importante passo em direção à paz, dado pelos dirigentes da Coréia do Norte e do Sul na histórica reunião de cúpula ocorrida em junho.
Guerra entre Estados - Embate entre exércitos nacionais regulares. Até o final de 2000, o mais sério deles é a disputa entre Índia e Paquistão, duas potências nucleares, pela posse da região da Caxemira. Vários países do centro e do sul da África também intervêm na guerra civil em curso na República Democrática do Congo (RDC).
Guerra civil ou guerrilha - Conflito em que grupos armados ambicionam derrubar o governo de um determinado país. Um dos mais expressivos são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que controlam uma área desmilitarizada de 42 mil km2 na nação. Em Angola e Serra Leoa, os guerrilheiros da União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) e da Frente Revolucionária Unida (FRU) intensificam, respectivamente, a luta contra o governo desses países.
Com o término da Guerra Fria e a conseqüente perda de suporte dos EUA e da URSS, as guerrilhas buscam novas formas de financiar a luta armada. As Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) mantêm aceso o conflito na Colômbia graças aos recursos obtidos com o tráfico de cocaína e os seqüestros de civis; no Afeganistão, o governo da milícia fundamentalista Taliban é acusado de sustentar-se com um imposto de guerra cobrado dos plantadores e comerciantes de ópio e heroína; enquanto na África a principal fonte de receita para os grupos guerrilheiros é a venda de diamantes extraídos de minas sob seu controle. Com o objetivo de impedir o comércio de diamantes ilegais vindos das zonas de guerra - eles respondem por 10% a 15% da produção mundial -, as maiores empresas do setor anunciam, em meados de 2000, em Antuérpia (Bélgica), a adoção de medidas de controle sobre a origem das pedras.
Separatismo por ocupação estrangeira - Confronto provocado por uma invasão militar externa. Nessa categoria, merece destaque a reivindicação dos palestinos pelo reconhecimento de um Estado independente nos territórios ocupados por Israel em 1967 - Faixa de Gaza e Cisjordânia. O conflito separatista em Timor Leste chega ao fim em 1999, com o reconhecimento da independência desta ex-colônia portuguesa pela Indonésia.
Separatismo no interior de um Estado - Choque entre forças oficiais e movimentos internos - em geral ligados a minorias étnicas ou religiosas - que tem como objetivo a formação de Estados independentes. É o caso da guerrilha separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), partidária da soberania do País Basco, região encravada entre a Espanha e a França.
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