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Iraque
População: muçulmanos 97% (xiitas 60%-65%, sunitas 32%-37%), cristãos ou outros 3%
O islamismo e o Estado: Saddam Hussein governou o Iraque através do partido laico Baath. Expressão política islamista que não autorizada pelo Estado era severamente reprimida. No novo Iraque, a maioria da comunidade siita espera ter um papel significativo no governo do país.
Militância islamista: Os EUA alegam que o Ansar al-Islam, um grupo com base no norte do Iraque, tem ligações com a rede Al-Qaeda e ainda está ativo no Iraque. Alguns grupos xiitas indicaram que podem pegar em armas contra a ocupação dos EUA e da Grã-Bretanha. A coalizão de americanos e britânicos no Iraque afirma que o país se tornou um imã para militantes islâmicos que desejam atacar suas forças.
Irã
População: muçulmanos xiitas 89%, muçulmanos sunitas 10%, adeptos do zoroastrismo, judeus, cristãos e bahaístas 1%
O islamismo e o Estado: O Irã se tornou uma república islamista depois da revolução de 1979. Clérigos xiitas não-eleitos têm controle político máximo, embora o parlamento e o presidente sejam eleitos. Nos últimos anos, o Irã vem vivendo uma luta entre conservadores e reformistas em que os conservadores usaram seu controle sobre o judiciário para combater a oposição e restringir as medidas reformistas do presidente Khatami.
Militantância islamista: O Irã está na lista dos EUA de países que patrocinam o terrorismo porque tem ligações estreitas com a organização Hezbollah no Líbano.
Arábia Saudita
População: muçulmanos 95%, muçulmanos xiitas 5%
O islamismo e o Estado: A Arábia Saudita tem um papel central no mundo islâmico porque é lá que ficam Meca e Medina, as duas cidades mais sagradas do islamismo. O wahabismo, uma interpretação conservadora do islamismo sunita, tem sido um dos pontos fundamentais para a legitimidade da Família Real. A Arábia Saudita mantém uma interpretação altamente conservadora das leis islâmicas (sharia). O reino é amplamente criticado por violações dos direitos humanos.
Militância islamista: Osama Bin Laden nasceu em uma proeminente família saudita. Quinze dos 19 homens suspeitos de realizarem os atentados suicidas de 11 de setembro em Nova York e Washington eram sauditas. O reino enfrenta atualmente uma série de ataques de militantes armados que se opõem à Família Real saudita. As autoridades sauditas dizem que esses militantes estão ligados à rede Al-Qaeda. O wahhabismo, da forma como é ensinado nas universidades da Arábia Saudita e as mesquitas, dá sustentação ideológica para grupos radicais islâmicos em todo o mundo. Descobriu-se que organizações assistenciais religiosas sauditas, algumas ligadas ao governo, fornecem recursos para grupos militantes islâmicos.
Líbano
População: muçulmanos xiitas 41%, muçulmanos sunitas 27%, cristãos maronitas 16%, drusos 7%, ortodoxos gregos 5% and católicos 3% (estimativas do Departamento de Estado americano)
O islamismo e o Estado: O Líbano tem um sistema de governo que reflete a composição religiosa do país. O presidente do Líbano é sempre um maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano sunita, o presidente do Parlamento é xiita, e o comandante do Exército é um maronita.
Militância islamista: O Líbano atrai a ira dos EUA ao se recusar a combater ou a desarmar o Hezbollah. O governo dos EUA considera a organização um grupo terrorista. O governo libanês alega que o Hezbollah é um movimento legítimo de resistência e uma importante organização política.
Jordânia
População: muçulmanos sunitas 92%, cristãos 6% (na maioria ortodoxos gregos), outros 2% (várias comunidades muçulmanas xiitas e drusas)
O islamismo e o Estado: A Família Real da Jordânia, os hashemitas, governam o país desde a independência, em 1946, e sua legitimidade tem por base seu status de descendentes diretos do profeta Maomé. A Jordânia é uma sociedade conservadora, amplamente tribal. O rei Abdullah está tentando modernizar o governo e a sociedade, mas persistem constumes antigos como a morte para limpar a honra.
Militantância islamista: O Hamas tinha uma presença forte na Jordânia até o final da década de 90, causando grande atrito com Israel. O rei Abdullah fechou o quartel-general do Hamas na Jordânia e expulsou seus líderes. No final de 2002, um diplomata dos EUA foi morto por militantes islâmicos.
Palestina
População: Estima-se que 90% dos palestinos que vivem em Gaza e na Cisjordânia são muçulmanos ou drusos (uma seita que se separou do islamismo no séc. XI). Os restantes são cristãos. A proporção de cristãos nos territórios diminuiu de cerca de 30% da população total há dez anos. Acredita-se que muitos partiram por causa da vida difícil nas áreas palestinas e pela crescente islamização do movimento nacionalista palestino.
População: muçulmanos 97% (xiitas 60%-65%, sunitas 32%-37%), cristãos ou outros 3%
O islamismo e o Estado: Saddam Hussein governou o Iraque através do partido laico Baath. Expressão política islamista que não autorizada pelo Estado era severamente reprimida. No novo Iraque, a maioria da comunidade siita espera ter um papel significativo no governo do país.
Militância islamista: Os EUA alegam que o Ansar al-Islam, um grupo com base no norte do Iraque, tem ligações com a rede Al-Qaeda e ainda está ativo no Iraque. Alguns grupos xiitas indicaram que podem pegar em armas contra a ocupação dos EUA e da Grã-Bretanha. A coalizão de americanos e britânicos no Iraque afirma que o país se tornou um imã para militantes islâmicos que desejam atacar suas forças.
Irã
População: muçulmanos xiitas 89%, muçulmanos sunitas 10%, adeptos do zoroastrismo, judeus, cristãos e bahaístas 1%
O islamismo e o Estado: O Irã se tornou uma república islamista depois da revolução de 1979. Clérigos xiitas não-eleitos têm controle político máximo, embora o parlamento e o presidente sejam eleitos. Nos últimos anos, o Irã vem vivendo uma luta entre conservadores e reformistas em que os conservadores usaram seu controle sobre o judiciário para combater a oposição e restringir as medidas reformistas do presidente Khatami.
Militantância islamista: O Irã está na lista dos EUA de países que patrocinam o terrorismo porque tem ligações estreitas com a organização Hezbollah no Líbano.
Arábia Saudita
População: muçulmanos 95%, muçulmanos xiitas 5%
O islamismo e o Estado: A Arábia Saudita tem um papel central no mundo islâmico porque é lá que ficam Meca e Medina, as duas cidades mais sagradas do islamismo. O wahabismo, uma interpretação conservadora do islamismo sunita, tem sido um dos pontos fundamentais para a legitimidade da Família Real. A Arábia Saudita mantém uma interpretação altamente conservadora das leis islâmicas (sharia). O reino é amplamente criticado por violações dos direitos humanos.
Militância islamista: Osama Bin Laden nasceu em uma proeminente família saudita. Quinze dos 19 homens suspeitos de realizarem os atentados suicidas de 11 de setembro em Nova York e Washington eram sauditas. O reino enfrenta atualmente uma série de ataques de militantes armados que se opõem à Família Real saudita. As autoridades sauditas dizem que esses militantes estão ligados à rede Al-Qaeda. O wahhabismo, da forma como é ensinado nas universidades da Arábia Saudita e as mesquitas, dá sustentação ideológica para grupos radicais islâmicos em todo o mundo. Descobriu-se que organizações assistenciais religiosas sauditas, algumas ligadas ao governo, fornecem recursos para grupos militantes islâmicos.
Líbano
População: muçulmanos xiitas 41%, muçulmanos sunitas 27%, cristãos maronitas 16%, drusos 7%, ortodoxos gregos 5% and católicos 3% (estimativas do Departamento de Estado americano)
O islamismo e o Estado: O Líbano tem um sistema de governo que reflete a composição religiosa do país. O presidente do Líbano é sempre um maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano sunita, o presidente do Parlamento é xiita, e o comandante do Exército é um maronita.
Militância islamista: O Líbano atrai a ira dos EUA ao se recusar a combater ou a desarmar o Hezbollah. O governo dos EUA considera a organização um grupo terrorista. O governo libanês alega que o Hezbollah é um movimento legítimo de resistência e uma importante organização política.
Jordânia
População: muçulmanos sunitas 92%, cristãos 6% (na maioria ortodoxos gregos), outros 2% (várias comunidades muçulmanas xiitas e drusas)
O islamismo e o Estado: A Família Real da Jordânia, os hashemitas, governam o país desde a independência, em 1946, e sua legitimidade tem por base seu status de descendentes diretos do profeta Maomé. A Jordânia é uma sociedade conservadora, amplamente tribal. O rei Abdullah está tentando modernizar o governo e a sociedade, mas persistem constumes antigos como a morte para limpar a honra.
Militantância islamista: O Hamas tinha uma presença forte na Jordânia até o final da década de 90, causando grande atrito com Israel. O rei Abdullah fechou o quartel-general do Hamas na Jordânia e expulsou seus líderes. No final de 2002, um diplomata dos EUA foi morto por militantes islâmicos.
Palestina
População: Estima-se que 90% dos palestinos que vivem em Gaza e na Cisjordânia são muçulmanos ou drusos (uma seita que se separou do islamismo no séc. XI). Os restantes são cristãos. A proporção de cristãos nos territórios diminuiu de cerca de 30% da população total há dez anos. Acredita-se que muitos partiram por causa da vida difícil nas áreas palestinas e pela crescente islamização do movimento nacionalista palestino.
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