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Algumas receitas funcionam mais do que uma vez. Esse é o caso do Paulo Gustavo que acertou quando decidiu fazer da sua mãe seu principal personagem de comédia. A personagem funciona perfeitamente para momentos engraçados (quando a personagem foi criada era representada em espetáculos de teatro com duração menor do que um filme). Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem super protetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib (Bruno Bebianno), o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena (Patricya Travassos), a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York. Minha Mãe é uma Peça 2 é leve e tem momentos divertidos o suficiente para agradar grande parte do público. O grande problema é que as cenas engraçadas não estão conectadas em uma história com começo, meio e fim. Falhas no roteiro são comuns, algumas “partes” do dia-a-dia de Dona Hermínia não são relevantes para história e outras tramas ficam sem uma explicação no fim do filme. O sumiço de personagens, objetos e alguns problemas de continuidade são facilmente percebidos.Claro que é possível rir de muitos “trejeitos” da matriarca (até mesmo porque podemos ver muitos detalhes parecidos com algumas mães que conhecemos). Fica a dica para ver as cenas dos créditos, quando novamente Paulo Gustavo disponibiliza vídeo da mãe dele (Dona Hermínia é 95% baseada na realidade da vida do ator) e podemos perceber o quanto a arte imita a vida!
Uma coisa que me incomoda muito, ultimamente, no cinema nacional é o uso de perucas (geralmente muito perceptíveis), aqui preciso elogiar a produção, maquiagem e figurino de Paulo Gustavo. As perucas estão perfeitas, roupas sempre alinhadas (e confesso, usaria muitas das saias que a personagem usou no filme) e em alguns momentos é difícil perceber que a personagem é interpretada por um homem.
Uma coisa que me incomoda muito, ultimamente, no cinema nacional é o uso de perucas (geralmente muito perceptíveis), aqui preciso elogiar a produção, maquiagem e figurino de Paulo Gustavo. As perucas estão perfeitas, roupas sempre alinhadas (e confesso, usaria muitas das saias que a personagem usou no filme) e em alguns momentos é difícil perceber que a personagem é interpretada por um homem.
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