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A linguagem da modernidade tanto na estética quanto na vida social apresenta um anticonvencionalismo temático, e inovação dos conteúdos que encontra correspondência tb nesta linguagem. Além das inovações técnicas, a linguagem torna-se coloquial, espontânea, mesclando expressões da língua culta com termos populares, o estilo elevado com o estilo vulgar. Há uma forte aproximação com a fala, isto é, com a oralidade. Assim, liberto da escrita nobre, o artista volta-se para uma forma prosaica de dizer, feita de palavras simples e que, inclusive, admite erros gramaticais, conforme Oswald de Andrade preconiza no Manifesto da Poesia Pau Brasil, de 1824:
A língua sem arcaísmos. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros.
Ele próprio ironiza esta questão em Vício na fala:
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
A língua sem arcaísmos. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros.
Ele próprio ironiza esta questão em Vício na fala:
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
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