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Castoriadis, por uma via diversa da de Hume, vê nas instituições processos de significação social mantidos, em última análise, por sentimentos, afetos, paixões, pulsões, etc, Quão mais estável e de maior temporalidade for a instituição, maior tenacidade e nitidez ela irá obter, ocultando sua origem e seus fundamentos que, longe de serem baseados alguma razão última e derradeira, nada mais são que frutos de um imaginário socialmente compartilhado. Este imaginário é constituído pela acumulação de experiências sobre as quais baseamos nossas escolhas e nossos juízos, ou seja, são operações que realizamos muitas vezes sem nos dar conta e que influenciam o curso tanto de nossa vida individual quanto de nossa sociabilidade. As instituições, longe de ter uma racionalidade determinada, são fruto de processos muito mais complexos de significação social e sua atualização depende dos mesmos processos que as compõe.
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