• Matéria: Pedagogia
  • Autor: kellynhamattos
  • Perguntado 8 anos atrás

A reportagem “Um tiro no futuro”, da revista Carta Capital de dezembro de 2006 (edição 424), assinada por Phydia de Athayde, trouxe dados alarmantes sobre a mortalidade juvenil no país. A reportagem apresenta constatações que revelam a segregação social e racial que assolam nosso país [...] As vítimas são fundamentalmente homens negros. Os jovens negros têm um índice de vitimização 85,3% superior aos brancos. Nessa perspectiva, em que todos parecem que se tornam inimigos, a sociedade tem de encontrar um “bode expiatório”: os jovens, os jovens negros que moram na periferia, que são vistos pela sociedade ao mesmo tempo como as grandes vítimas e grandes agentes da violência. A partir daí, Phydia de Athayde levanta uma questão muito importante: os jovens que são mortos nas favelas com certeza não são todos criminosos e, mesmo que fossem, isso não significa que devessem morrer. A verdade é que o jovem pobre vive em um ambiente conflagrado e, mesmo que não seja criminoso, fatalmente está mais exposto ao crime. (Fonte: Silva, F.C. da. A Juventude na Mídia Brasileira: estereótipos e exclusão. In___Revista Anagrama – Revista Interdisciplinar da Graduação Ano 1 - Edição 4 – Junho/Agosto de 2008, p. 4 disponível em:http://www.usp.br/anagrama/Silva_Juventude.pdf Acasso em 18/11/2016)

Conforme os dados representados no texto acima sobre a mortalidade juvenil, assinale a alternativa que exprime a maneira correta de identificar essa segregação no Brasil:

Escolha uma:
a.
Esse preconceito é constituído pela luta de classes em que a classe dominante procura eliminar as classes menos abastadas por meio da morte de jovens.

b.
A partir desses dados percebemos a violência da polícia que invade a periferia para matar jovens. No entanto, não constitui uma discriminação racista, mas da juventude pobre.

c.
Esses dados mostram como a juventude negra, pobre e da periferia pensa, pois é por meio da criminalidade que ela se impõe e nada tem a ver com preconceito.

d.
Os dados sobre a mortalidade de jovens no Brasil mostram a discriminação contra o pobre, o trabalhador, o morador da periferia, independente de ser homem, mulher, negro ou branco.

e.
Esse preconceito é constituído por interseccionalidade de várias discriminações, pois a vítima é homem, negro, da periferia e jovem. Correto


kellynhamattos: Resposta correta: e.
Esse preconceito é constituído por interseccionalidade de várias discriminações, pois a vítima é homem, negro, da periferia e jovem. Correto
katiapetunia: correto ... obrigado
aina: correto

Respostas

respondido por: Danas
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Olá!

A alternativa E) é a correta.

A pobreza gera diversos problemas, cria traumas, impede que o acesso a saúde, a educação, a qualquer coisa boa, quem está nesse estado se vê em um um túnel sem saída, sem saber o que fazer, e isso tudo ainda é agravado pelo fato de ser negro e estar ligado a diversos esteriótipos.

O preconceito na maioria dos casos surge por conta desses diversos fatores, pobreza, juventude e ser negro.

respondido por: admglaucialuz
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Esse preconceito é constituído por interseccionalidade de várias discriminações, pois a vítima é homem, negro, da periferia e jovem. Corretíssima

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