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É conhecido pelo nome de Quaternário ou antropozóico, uma unidade de tempo utilizado para demarcar um período específico de desenvolvimento da Terra e da vida nela contida.
Último e mais breve dos períodos da era cenozóica, o quaternário teve como um de seus fatos mais importantes o aparecimento do homem. O grupo evoluiu a partir de antepassados comuns dos símios atuais até o aparecimento dos primeiros seres que podem ser qualificados de humanos. Além do surgimento do homem, outro acontecimento importante se deu com relação ao clima e a significativa redução de temperaturas, o que influenciou por sua vez a evolução da fauna e da flora, num fenômeno conhecido por glaciação. A redução da temperatura nos períodos glaciais afetou o nível dos oceanos que novamente se elevavam nos períodos interglaciais. O frio afetou ainda a flora e a fauna, com o desaparecimento de espécies vegetais e animais e os movimentos migratórios de outras espécies para regiões de clima mais ameno. Nos períodos interglaciais registraram-se novas invasões biológicas das regiões a norte, quando ficavam livres do gelo.
Com relação à flora, as pesquisas realizadas com fósseis indica que as espécies surgidas no início do quaternário ainda são basicamente as mesmas que atualmente se encontram na natureza. Situação diferente ocorre com a fauna, que experimentou mudanças significativas, destacando-se os moluscos marinhos (ostras) e gastrópodes (caracóis), que estão associados tanto ao clima quente quanto ao frio. Entre as espécies de clima quente, temos o surgimento de elefantes, rinocerontes e hipopótamos. Em clima ártico, destacam-se o mamute, a rena, o rinoceronte lanudo, o grande cervo e o urso das cavernas, além do tigre dentes-de-sabre . Na América do sul, surgem os mamíferos desdentados como o megatério (conhecida também como preguiça gigante) e os gliptodontes (animal relacionado ao tatu).