Respostas
O cobre, com o ouro e a prata, foi um dos primeiros metais usados[3] talvez porque, às vezes, aparece em forma de pepitas de metal nativo.
O objeto de cobre mais antigo conhecido é um pingente oval procedente de Shanidar (Irã), datado por volta do Décimo milênio a.C. Contudo, esta peça é um caso isolado, pois não foi até 3000 anos mais tarde que as peças de cobre martelado em frio começaram a ser habituais. Em efeito, em vários sítios arqueológicos a partir de 6500 a.C. foram encontradas peças ornamentais e alfinetes de cobre manufaturado a partir da martelagem em frio do metal nativo, tanto nos montes Zagros (Ali Kosh em Irã), quanto no planalto da Anatólia (Çatal Hüyük, Çayönü ou Hacilar, na atual Turquia).
O bronze é o resultado da liga de cobre e de estanho numa proporção variável (atualmente acrescentam outros metais como o zinco ou o chumbo, criando os chamados bronzes complexos). A quantidade de estanho podia variar de cerca de 3% até cerca de 25% (a maior quantidade de estanho, mais tenacidade, mas também menos maleabilidade): na Pré-História a quantidade média costuma rondar 10% de estanho. Supõe-se que foram os egípcios os primeiros a acrescentar estanho ao cobre, ao observar que este lhe dava melhores qualidades, como a dureza, um ponto mais baixo de fusão e a perdurabilidade (pois o estanho não se oxida facilmente com o ar e é resistente à corrosão). Ademais o bronze é reciclável, podendo ser fundido várias vezes. A técnica de trabalho do bronze é virtualmente idêntica à do cobre.
O ferro é o quarto elemento mais abundante na crosta terrestre,[10] porém, o seu uso prático começou 7000 anos mais tarde que o do cobre e 2500 anos depois do bronze. Este atraso não é devido ao desconhecimento deste metal, pois os antigos conheciam o ferro e consideravam-no mais valioso que qualquer outra joia, mas tratava-se de "ferro meteórico", ou seja, procedente de meteoritos.