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Civilização egípcia e o Rio Nilo:
A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim quando chegava a época das vazantes as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutri entes importantes para sua futilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação.
O controle das cheias do rio foi condição essencial para o desenvolvimento da civilização na região, pois o seu leito não era suficiente para conter as águas que corriam do interior da África em direção ao mar Mediterrâneo, inundando a região entre julho e setembro. Assim, às margens do Nilo foram construídos diques e reservatórios, a fim de reter as águas que seriam utilizadas - por meio de canais de irrigação - no tempo de escassez das chuvas para a agricultura, a pecuária e o consumo humano.
Com o retorno das águas ao leito do rio (entre dezembro e maio), ficava armazenado nas margens um precioso fertilizante, o húmus, que permitiu o surgimento de uma agricultura de alta produtividade. O húmus, um fertilizante natural de cor escura, era tão essencial aos egípcios, que esse povo chamava sua região de Kemet, "terra negra", em oposição às terras vizinhas, chamadas de Deshret, "terra vermelha", ou seja, o deserto.
Segundo os historiadores G. Moktar e J. Vercoutter, a "experiência logo ensinou os egípcios a desconfiar da inconstância do rio. Para compensar a escassez periódica, era necessário estocar cereais para alimentar a população e - mais importante ainda - garantir quantidade suficiente de sementes para a semeadura seguinte, quaisquer que fossem as circunstâncias.
"Esses estoques de reserva eram fornecidos pelo governo central, graças ao duplo celeiro real, que estocava cereais em armazéns distribuídos por todo o país. Limitando o consumo em períodos de abundância e estocando o máximo possível para se precaver contra cheias insuficientes ou excessivas, o governo central passou a controlar, por assim dizer, a ordem natural e veio a desempenhar um papel muito importante."
A civilização Mesopotâmica e os rios Tigre e Eufrates:
A região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antigüidade. O aparecimento de tantas culturas nessa região é usualmente explicado pela fundamental importância dada aos regimes de cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.
O trabalho do controle das cheias do Tigre e Eufrates e de construção de sistemas de irrigação era fundamental para a sobrevivência das populações da região e gerado essa necessidade de uma organização coletiva.
Todo este esforço coletivo para o abastecimento de água visava ao desenvolvimento da agricultura ( cevada, trigo, legumes, árvores frutíferas ) principal atividade econômica da região.
Para o desenvolvimento da agricultura e das cidades, foi necessário a construção de diques ( construção sólida utilizada para represar águas correntes ) para conter as violentas enchentes, além de canais de irrigação para levar a água dos rios às terras distantes.
A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim quando chegava a época das vazantes as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutri entes importantes para sua futilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação.
O controle das cheias do rio foi condição essencial para o desenvolvimento da civilização na região, pois o seu leito não era suficiente para conter as águas que corriam do interior da África em direção ao mar Mediterrâneo, inundando a região entre julho e setembro. Assim, às margens do Nilo foram construídos diques e reservatórios, a fim de reter as águas que seriam utilizadas - por meio de canais de irrigação - no tempo de escassez das chuvas para a agricultura, a pecuária e o consumo humano.
Com o retorno das águas ao leito do rio (entre dezembro e maio), ficava armazenado nas margens um precioso fertilizante, o húmus, que permitiu o surgimento de uma agricultura de alta produtividade. O húmus, um fertilizante natural de cor escura, era tão essencial aos egípcios, que esse povo chamava sua região de Kemet, "terra negra", em oposição às terras vizinhas, chamadas de Deshret, "terra vermelha", ou seja, o deserto.
Segundo os historiadores G. Moktar e J. Vercoutter, a "experiência logo ensinou os egípcios a desconfiar da inconstância do rio. Para compensar a escassez periódica, era necessário estocar cereais para alimentar a população e - mais importante ainda - garantir quantidade suficiente de sementes para a semeadura seguinte, quaisquer que fossem as circunstâncias.
"Esses estoques de reserva eram fornecidos pelo governo central, graças ao duplo celeiro real, que estocava cereais em armazéns distribuídos por todo o país. Limitando o consumo em períodos de abundância e estocando o máximo possível para se precaver contra cheias insuficientes ou excessivas, o governo central passou a controlar, por assim dizer, a ordem natural e veio a desempenhar um papel muito importante."
A civilização Mesopotâmica e os rios Tigre e Eufrates:
A região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antigüidade. O aparecimento de tantas culturas nessa região é usualmente explicado pela fundamental importância dada aos regimes de cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.
O trabalho do controle das cheias do Tigre e Eufrates e de construção de sistemas de irrigação era fundamental para a sobrevivência das populações da região e gerado essa necessidade de uma organização coletiva.
Todo este esforço coletivo para o abastecimento de água visava ao desenvolvimento da agricultura ( cevada, trigo, legumes, árvores frutíferas ) principal atividade econômica da região.
Para o desenvolvimento da agricultura e das cidades, foi necessário a construção de diques ( construção sólida utilizada para represar águas correntes ) para conter as violentas enchentes, além de canais de irrigação para levar a água dos rios às terras distantes.
frandiniz:
Obg <3 Linda
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